10 casos de esqueletos misteriosos encontrados em castelos

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Todos os anos, milhões de turistas visitam os castelos da Europa e do Reino Unido para vislumbrar a história, o romance e a decadência de uma época passada. Recentes escavações arqueológicas revelaram que muitos desses castelos têm seus mistérios. Aqui se encontram dez escavações que descobriram os restos de residentes do local.

Castelo de Leine – Alemanha

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Funcionários de construção descobriram, no verão de 2016, um esqueleto escondido no castelo de Leine. Não havia registros do enterro, então os arqueólogos foram chamados ao local. Especialistas da Universidade de Lund concordam que o esqueleto já tem alguns séculos, mas sua identidade ainda é um mistério. Um caso de pessoas perdidas há mais de 300 anos poderia ser a peça que falta nesse quebra-cabeça.

O conde Philip Christoph Konigsmarck desapareceu do castelo há 322 anos. De acordo com cartas de romance encontradas, o conde tinha um caso com a princesa Sophia Dorothea.

Infelizmente para esses dois amantes, a princesa já era casada com o príncipe Georg Ludwig. Segundo encontrado nas cartas, o conde e a princesa planejavam fugir juntos durante o verão de 1694. Porém, antes que pudessem realizar tal fuga, o conde desapareceu sem deixar rastros. Os cientistas esperam resolver esse mistério comparando o DNA do esqueleto encontrado com o dos parentes vivos do conde.

Castelo de Hillsborough – Irlanda do Norte

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O castelo de Hillsborough teve um papel importante na história irlandesa. Foi construído no século 18 pela família Hill, que estava envolvida na política. No auge de seu poder, eles detinham mais terra do que qualquer outra família na Irlanda. Após a lei do Estado Livre Irlandês, em 1922, o castelo se tornou a residência oficial do governante da Irlanda do Norte. Desde então, o castelo tem recebido diversas reformas e importantes convidados – incluindo a rainha Elizabeth e a princesa Margaret.

Quando foram feitos os projetos de construção para o castelo Hillsborough, arqueólogos receberam permissão do governo para realizarem escavações na propriedade antes que a construção fosse iniciada. Eles estavam procurando restos de uma igreja do século XV ou XVI, mas ficaram surpresos quando encontraram um esqueleto de mil anos. Sem registros da época e sem uma lápide, não foi possível descobrir quem foi a mulher do esqueleto encontrado.

Castelo de Aberystwyth – País de Gales

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Durante uma escavação na costa do País de Gales, arqueólogos encontraram restos humanos enterrados de maneira suspeita. Não foi um enterro tradicional, visto que o esqueleto foi encontrado sob o assoalho do castelo. A causa da morte continua um mistério, mas, ao que parece, o esqueleto pertencia a um jovem que morreu durante a Guerra Civil Inglesa.

Durante o século XVII, conflitos entre realistas e parlamentares resultaram em morte e destruição pela Inglaterra, País de Gales, Irlanda e Escócia. Aberystwyth foi um campo de batalha entre 1645 e 1646, e o castelo ruiu sob o cerco. Os arqueólogos acreditam que o jovem morreu no castelo e foi enterrado lá por causa do cerco.

Castelo de Halton – Inglaterra

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O castelo de Halton – localizado em Cheshire, Inglaterra – é um dos poucos castelos normandos restantes no país. Foi construído no século XI como um posto de defesa, beneficiando-se de uma região de colina. O castelo foi ocupado durante a Guerra Civil Inglesa, época em que sofreu dois cercos. No século XVII foi construído um tribunal nas ruínas do castelo, e ele permanece lá até hoje.

No verão de 2015, escavadores voluntários se espantaram ao encontrar dois esqueletos no Castelo de Halton. A história do castelo é bem documentada, mas não foram mencionados quaisquer enterros em sua área. Acredita-se que os esqueletos sejam os restos de um homem e de uma mulher que viveram há 400 anos. Os arqueólogos determinaram que as pernas do homem foram quebradas enquanto ele era vivo, mas a identidade dos esqueletos continua um mistério.

Castelo de Stirling – Escócia

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No final do século XII e início do século XIV as Guerras de Independência da Escócia enraiveceram o Reino da Escócia e o Reino da Inglaterra. Famosos rebeldes como William Wallace e Robert the Bruce surgiram nesse período e se tornaram lendários. As batalhas e os ataques de ambas as frentes foram brutais, levando à morte e destruição na Escócia e no norte da Inglaterra. Houve vários cercos no Castelo de Stirling, uma fortaleza de importância estratégica para as forças inglesas e escocesas.

Um único esqueleto não identificado é espantoso o suficiente, mas quando os arqueólogos encontraram os restos de nove pessoas no castelo de Stirling, tiveram seu trabalho delineado para eles. Ao escavar a parte mais antiga do castelo em 1997, a equipe de pesquisa encontro os restos de sete homens, uma mulher e uma criança. Os restos foram datados por radiocarbono como pertencentes do período entre os séculos XII e XVI, o que sugere que tenham morrido durante os cercos. O esqueleto de um homem tem mais de 100 fraturas, enquanto que o crânio da mulher foi esmagado – possivelmente com uma maça ou alguma arma semelhante. Os pesquisadores não foram capazes de estabelecer quaisquer identidade, mas acredita-se que as pessoas tiveram alto status social até serem enterradas no castelo.

Castelo de Nottingham – Inglaterra

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Em 1978, escavações no famoso castelo de Nottingham descobriram um esqueleto. Como só parte do esqueleto foi encontrada, os pesquisadores não puderam determinar o sexo nem a idade do indivíduo. Infelizmente, foi confirmado eu o esqueleto não pertenceu a Robin Hood. Pesquisadores acreditam que os ossos sejam restos de um capitão militar morto no castelo durante a Guerra Civil Inglesa.

De acordo com o livro escrito por Lucy Hutchinson, cujo marido foi governador de Nottingham durante a guerra, vários membros da realeza foram feitos prisioneiros e espancados. Esses prisioneiros de guerra revidaram e acabaram matando um jovem capitão parlamentar. A localização do esqueleto e as evidências patológicas estão de acordo com as anotações de Lucy Hutchinson. Outras escavações, estas durante o inverno de 2016, recuperaram o resto do esqueleto, que está sendo analisado por arqueólogos e especialistas em datação por radiocarbono na Universidade de Oxford.

Castelo de Kalmar – Suécia

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Nem todas as pessoas enterradas em castelos morreram em confrontos violentos. Acredita-se que os 12 esqueletos descobertos no castelo de Kalmar, na Suécia, foram, provavelmente, vítimas de infecção ou doenças. Durante os reparos nas muralhas do castelo em março de 2015, os arqueólogos foram autorizados a estudar a área. Esses esqueletos foram encontrados nessa inspeção.

A análise preliminar sugere que três dos esqueletos pertenciam a crianças, e os nove restantes a homens. Segundo o resultado dos testes, essas pessoas viveram há 500 anos; o que está de acordo com os registros da praga em Kalmar. Em 1620, o castelo de Kalmar deveria ser o local do casamento real de Gustav II Adolf com Maria Eleonora. Infelizmente a doença varreu a cidade, e o casamento foi transferido para Estocolmo.

Castelo de Sverresborg – Noruega

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Existem muitas histórias estranhas nas lendas vikings, e os arqueólogos conseguiram analisar pelo menos um deles. Uma das lendas contou como um castelo foi invadido pelos vikings, que eram membros da aristocracia norueguesa durante o século XII. De acordo com a lenda, os invasores sabotaram o suprimento de água dos que foram capturados, jogando um guerreiro viking morto em batalha no poço do castelo.

Em 2014, arqueólogos localizaram o poço descrito na lenda e recuperaram o esqueleto. A datação por radiocarbono aponta que a morte ocorreu no século XII. O cerco foi feito em 1197. Mais escavações estão sendo planejadas para recuperar os restos do esqueleto e buscar mais informações.

Castelo de Newark – Inglaterra

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O castelo de Newark foi uma fortaleza grandiosa, próximo à margem do rio Trent. Foi construído em 1130 pelo bispo Alexander, e grande parte de sua estrutura foi destruída durante a Guerra Civil Inglesa. A parede externa ainda tem três andares de altura, mas a estrutura interna do castelo tem sido demolida há bastante tempo. O local de sua construção foi escolhido muito antes de ela começar de fato. Os artefatos da idade do Bronze, da Idade do Ferro e dos romanos foram recuperados do local.

Na década de 1990, o arqueólogo John Samuels liderou um projeto extensivo que desenterrou um cemitério saxão no terreno do castelo. Com a ajuda de voluntários, a equipe de pesquisa foi capaz de localizar 53 túmulos. A datação por radiocarbono confirmou que os túmulos dos antigos saxões, e os pesquisadores acreditam que eles sejam cristãos devido à ausência de bens funerários.

Castelo de Lincoln – Inglaterra

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Em 2013, arqueólogos que trabalhavam no castelo de Lincoln fizeram uma descoberta fascinante. Ao escavar a fundação do castelo, eles encontraram os restos de uma antiga igreja saxã. Nos restos desta antiga igreja, eles fizeram um achado ainda mais emocionante: um sarcófago de calcário que foi enterrado há pelo menos mil anos. Um sarcófago intacto depois de tantos anos é algo raro, já que normalmente se degradam ao longo do tempo. Um sarcófago indica status social elevado, e esse status foi também confirmado por pedaços de sapatos de couro que ainda estavam nos pés do esqueleto.

Outras nove sepulturas foram recuperadas da antiga igreja. Eram pessoas da mesma época do corpo encontrado no sarcófago, mas essas sepulturas eram mais simples, o que indicava que não eram membros da nobreza.

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