5 Casos de exorcismo que ficaram famosos

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Os rituais exorcistas costumam intrigar até os dias de hoje. Praticados desde a idade média por religiosos, há indícios reais de possíveis casos de possessões demoníacas nos arquivos do vaticano.

O tema é constantemente explorado em filmes e seriados, sendo sempre um grande sucesso entre o público e os amantes de filmes de terror.

Confira 5 casos de exorcismo considerados como reais:

1 – Anneliese Michel

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Este caso inspirou o filme “O exorcismo de Emily Rose“.

Anneliese Michel era de família extremamente católica. Aos 17 anos, sofria convulsões, o que fez com que ela fosse diagnosticada com epilepsia.

A moça dizia que ouvia vozes enquanto orava, e essas alucinações foram aumentando com o tempo. Anneliese latiu como um cachorro por dois dia, bebia sua urina, comia aranha e outros bichos, dentre outras esquisitices.

Era um sinal claro de que a menina sofria de esquizofrenia, mas ao invés de buscar intervenção médica, Annelise passou por sessões de exorcismo.

A menina passou por mais de 65 rituais de exorcismo ao longo de nove meses e acabou morrendo, de desnutrição ligada à doença mental, em 1976.

Um dos padres que participou dos rituais afirmava que a garota estava possuída por seis espíritos demoníacos, que eram: Lúcifer, Judas Iscariotes, Nero, Caim e Adolf Hitler

Os pais da menina e dois sacerdotes que participaram dos rituais foram levados a julgamento pela morte da menina. Todos foram considerados culpados.

2 – Salvador Dali

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O artista impressionista Salvador Dali teria passado por um exorcismo. O ritual teria sido conduzido pelo frade Gabriele Maria Berardi, que era amigo de Dali.

Em seu leito de morte, Gabriele havia confidenciado a amigos próximo o ritual e que em agradecimento Dali teria lhe dado uma cruz. O frade morreu em 1984.

O suposto exorcismo teria ocorrido em 1947.

3 – Roland Doe

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Roland Doe é um pseudônimo usado pela igreja católica para preservar a identidade de um garoto possuído.

Esse caso serviu de inspiração para um dos filmes mais populares sobre o tema, “O Exorcismo“.

Na década de 1940 esse garoto teria passado por rituais de exorcismo. Tudo começou quando ele brincou com uma tábua ouija e atraiu espíritos malignos para si.

A família do menino passou a ouvir barulhos pela casa, e objetos passaram a se mover sozinhos e serem atirados contra as paredes.

O menino tinha seu corpo coberto por cortes que formavam palavras e falava com uma voz diferente em idiomas desconhecidos.

O exorcismo só foi concluído após mais de 30 tentativas. O ritual teria sido feito em um hospital.

As pessoas que trabalhavam no local relataram que sentiram um forte cheiro de enxofre exalando do quarto do menino.

4 – Clara Germana Cele

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No início do século 20, Clara Germana Cele, que era sul-africana, foi motivo de terror para as freiras de seu colégio.

De acordo com relados, Clara teria feito um pacto com o diabo, e, após isso, passou a se comportar de forma estranha e assustadora, começando a falar em diversos idiomas e ficando agitada quando se deparava com crucifixos e objetos religiosos.

Houve relatos de que a menina por algumas vezes teria levitado a mais de 1,5 do chão. Com isso, dois padres foram chamados para exorcizar a menina.

O ritual durou dois dias e foi testemunhado por quase 200 pessoas. Conta-se que a garota teria tentado estrangular um dos padres durante o exorcismo e que levitou quando a Bíblia era lida.

5 – Julia

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Em 2008, Richard E. Gallagher, professor e psiquiatra da clinica New York Medical College, relatou um casso considerado como possessão demoníaca de uma paciente.

A paciente foi chamada de Julia, e de acordo com as observações do médico, ela falava em línguas que não tinha conhecimento, mudava o tom de voz para ora masculina ora muito estridente, fazia com que objetos voassem, tinha clarividência, falando de coisas pessoais de outros pacientes que não teria como ela conhecer, além de outros eventos bizarros.

Este caso chamou a atenção por ser considerado como possessão demoníaca por um médico, já que na maioria das vezes sintomas semelhantes são atribuídos por esses profissionais a algum tipo de doença ou distúrbio mental.

Julia fez todos os exames específicos que apontaram que ela não tinha nenhuma doença mental. Durante as sessões de exorcismo ou quando estava em transe, a mulher demonstrava total desprezo por artefatos tidos como sagrados pelos cristãos.

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