27 anos sem Ayrton Senna: e se o piloto não tivesse morrido?

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Para a maioria dos fãs de automobilismo, Ayrton Senna foi o melhor piloto de todos os tempos. Hoje em dia, as estatísticas não colocam Senna no topo, já que sua carreira foi encerrada de forma abrupta, com sua morte, em 1° de maio de 1994. Mas, até ali, ele era imbatível.

E se, naquela curva, em Imola, a barra de direção do volante do carro Williams de Ayrton Senna não tivesse quebrado e ele não tivesse batido? E se ele continuasse a correr? O que mudaria na sua trajetória e na Fórmula 1?

E se Ayrton Senna não tivesse morrido?

Prever algo no esporte é algo muito difícil, por envolver uma série de fatores – muitos deles, imprevisíveis. O que mais estaria em jogo, caso Ayrton Senna não tivesse morrido, seria a disputa entre ele e Michael Schumacher.

É provável que as estatísticas não fossem as mesmas. Não só Ayrton Senna teria mais títulos, como Michael Schumacher, consequentemente, conquistaria menos troféus.

O jornalista Renato Mauricio Prado fez uma análise muito plausível do que poderia ter acontecido se Ayrton Senna não tivesse sofrido o acidente em Imola.

Segundo ele, Schumacher era um bom piloto, mas não chegaria aos pés de Ayrton Senna. Caso o brasileiro continuasse a correr, ele teria, no mínimo, 6 títulos, e o alemão, menos um.

Acredita-se, ainda, que Senna ainda conseguiria mais um título de Fórmula 1 nos anos seguintes, o que deixaria Schumacher com um troféu a menos.

Quando Senna morreu, em 1994, Schumacher foi campeão após jogar seu carro em cima de Damon Hill – para muitos, um ato vergonhoso e de desespero. Para Renato Mauricio Prado, Ayrton seria campeão naquele ano.

É difícil prever muitos títulos para Ayrton Senna caso ele continuasse vivo e ativo na modalidade, visto que ele faleceu com 34 anos. A aposentadoria na Fórmula 1 vem um pouco depois disso. Poucos permanecem em alto nível, por exemplo, aos 39 anos.

Além de tudo, Ayrton Senna ainda precisaria estar correndo sempre nos carros certos para superar o histórico de Schumacher. Isso, em tese, não seria problema para o brasileiro que, seria bem-vindo em qualquer escuderia. Em 1996 e 1997, o carro certo era da Williams. Já em 1998 e 1999, era da McLaren.

Ayrton Senna disse que queria encerrar sua carreira na Ferrari, que só viria a se tornar imbatível entre 2000 e 2002. Nesse período, Senna já teria 40 anos e é sabido que os reflexos dos pilotos a partir dos 35 já começam a falhar. Por isso, a aposentadoria chega antes dos 40.

 



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