Nasa descobre novos planetas muito parecidos com a Terra

0

As chances de estarmos sozinhos no Universo e de não existirem outros locais como a Terra parecem diminuir a cada nova descoberta na área da astronomia. Desta vez, uma descoberta da Nasa aponta que, na Via Láctea, há pelo menos nove planetas muito parecidos com o nosso.

A descoberta foi anunciada neste mês pela Nasa. Trata-se do resultado da Missão Kepler, cujo objetivo é o de procurar por planetas parecidos com a Terra fora do Sistema Solar. Foram descobertos 4.302 possíveis planetas de uma só vez, entre as constelações de Libra e Cisne.

Dos 4.302 descobertos, 1.284 já são praticamente considerados planetas – e nove deles são muito semelhantes à Terra. Outros 1.327 ainda precisam ser estudados, enquanto 707 são fenômenos astrofísicos e 984 são outros tipos de corpos. O resultado da pesquisa veio após uma sonda monitorar 150 mil estrelas por quatro anos.

Planetas muito parecidos com a Terra

A descoberta mais impressionante é o fato de que há nove planetas incrivelmente semelhantes à Terra. Eles estão em áreas chamadas de “zonas habitáveis” – ou seja, estão em uma distância razoável de seus sóis a ponto de poder existir vida e água líquida no local.

Além disso, os tamanhos e as características desses planetas são similares aos da Terra. Há rochas e superfícies, além de água, nesses locais.

Entre esses nove planetas, dois chamam bastante a atenção. O Kepler-1638b, por exemplo, tem a órbita muito parecida com a da Terra. Já o Kepler-1229b gira em torno de uma estrela anã vermelha, menor e mais fria que o Sol – no entanto, ainda semelhante. Ambos são maiores que a própria Terra.

O que isso quer dizer?

Duas hipóteses se reforçam com as novas descobertas. A primeira é de que realmente existem outros locais habitáveis além da Terra. A segunda é de que pode existir vida nesses planetas, visto que as condições são semelhantes às que originaram a existência de seres vivos por aqui.

Não deixe de ler:

No entanto, ainda é cedo para fazer qualquer afirmação sobre as novas descobertas. A cientista Natalie Batalha, que participou da Missão Kepler, afirma que, com o estudo, foi dado um passo relevante. “Esse trabalho nos ajuda a ir a fundo e entender quais estrelas possuem planetas habitáveis do tamanho da Terra – número necessário para desenvolver missões futuras para encontrar ambientes habitáveis e mundos vivos”, diz.

Paul Hertz, da Divisão de Astrofísica da Nasa, reforça o fato de que a Missão Kepler pode ser apenas o início de uma gama de trabalhos relacionados ao assunto. “As descobertas indicam que missões futuras serão necessárias para descobrirmos se estamos ou não sozinhos no universo”, afirma.



DEIXE UM COMENTÁRIO
WP Twitter Auto Publish Powered By : XYZScripts.com