5 mitos do 11 de Setembro desvendados e respondidos

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Desde que ocorreu o maior atentado terrorista da história, mitos do 11 de Setembro são elaborados e criados – e muitos são, evidentemente, refutados.

Vários anos se passaram, e ainda é difícil acreditar que foi real. Aviões gigantes batendo nas laterais dos edifícios arranha-céus a uma velocidade de 800km/h. Aço e alumínio se retorceram em grandes suturas que exalavam fogo e fumaça contra o céu azul de Manhattan. Documentos, mesas, salas de conferências inteiras e pessoas arremessadas dos destroços por entre o caos.

Aquele dia foi a própria definição de surrealismo. É e transformou uma cena de um blockbuster em realidade com bombeiros e paramédicos se tornando os verdadeiros “John McClane”.

Mas era real. Naquele dia, 19 jovens e adolescentes – habitantes dos EUA e recebedores de sua hospitalidade, os beneficiários de sua prosperidade, vestindo roupas modernas para encobrir um ódio primitivo – transformaram aviões em mísseis, passageiros em vítimas de guerra, e uma bela manhã de terça em um dia que mudou o mundo para sempre. Eles foram guiados por uma ideologia radical, um líder carismático, o financiamento e proteção dos vilões. Eles mataram 3.000 pessoas naquele dia.

Mas algumas pessoas não acreditam nisso. Um número preocupante de pessoas, de fato, ridicularizam essa versão como a “história oficial”, ostensivamente inventada pelo governo americano e corroborada por uma mídia que quer aplacar um público em luto. Existem diferentes versões da “verdadeira história” (The Truth), de acordo com os teóricos da conspiração, mas o ponto crucial de todos eles é que a administração Bush e o governo americano planejaram e executaram o 11 de Setembro, e usou a história de islamitas radicais para justificar um maior envolvimento militar no Oriente Médio.

Os mitos do 11 de Setembro começaram muito antes da poeira baixar naquele cemitério nacional momento da explosão. Onze anos mais tarde, “Truthers” do 11 de Setembro- como são chamados os teóricos da conspiração – saem em vigor no local onde aconteceu o acidente, em solo sagrado, vendendo suas teorias, disseminando a “verdade”. A “verdade” que ignora qualquer fato contraditório que se atreve a entrar em seu caminho, mas isso não impede as pessoas de acreditarem.

Uma votação da Zogby mostrou que 42% dos democratas entrevistados acreditam que Bush foi o causador do 11 de Setembro ou deixou que isso acontecesse. Que o homem que eles tanto denegriram por sua falta de presença só por que lia “Meu bode de estimação” para um grupo de estudantes era, ao mesmo tempo, o cérebro gênio do mal dos acontecimentos daquele dia. Estes 42% não são inteiramente compostos de “Truthers”, mas o volume, frequência e persistência de “perguntas-truthers”, sem dúvida, contribuiu para o número.

Por essa razão, mesmo que a verdade real acerca dos mitos do 11 de Setembro possa ser completamente óbvia para você, os Truthers devem combatê-la. Seus mitos devem ser relacionados com os fatos.

Aqui estão os Top 5 mitos do 11 de Setembro, dos Truther (conspiradores do 11/9) e as suas respectivas refutações:

Mito No. 1: Quatro pilotos novatos sem experiência nunca poderiam ter guiado com sucesso esses aviões em três de quatro alvos.

Os 4 terroristas pilotos do ataque no 11 de Setembro.
Os 4 terroristas pilotos do ataque no 11 de Setembro.

Fato: Os sequestradores não eram experientes pilotos, nem tinham pilotado aviões comerciais, mas eles também não fizeram nenhuma grande manobra, voar em climas complicados, decolar ou desembarcar. Apenas quatro dos sequestradores foram treinados para voar, um para cada vôo. Três dos quatro haviam treinado e ganharam as licenças de piloto privado. O quarto, Hani Hanjour (American Airlines Flight 77) tinha tanto uma licença privada quanto comercial, e ainda experiência com aviões comerciais de pequeno porte.

Todos foram treinados em piloto automático e sistemas de navegação, e só teriam o trabalho de inserir as coordenadas no GPS e apontar os aviões na direção certa para atingir os seus objetivos. O dia estava claro, os alvos eram ainda mais claros. Especialistas concluem que suas habilidades seriam mais do que suficientes para terminar suas missões.

Mito 2: A “história oficial” concluiu que os incêndios foram desencadeados pelo combustível dos aviões e as explosões iniciais da aeronave quando atingiram as torres do World Trade Center enfraquecendo a estrutura de aço que, eventualmente, desabou. Mas “nunca um edifício de aço a prova de fogo, havia desabado unicamente devido ao fogo,” é como o livro “Debunking 9/11 Myths” reafirma a idéia. Os teóricos concluíram que uma demolição controlada remotamente foi responsável pela queda dos edifícios.

Fato: Cada avião levava milhares de litros de combustível, que queimam a 1200 graus centígrados, muito mais baixa do que a temperatura necessária para derreter o aço (1510 graus).

O incêndio nos edifícios do World Trade Center foi causado pelo combustível e o atrito do impacto.
O incêndio nos edifícios do World Trade Center foi causado pelo combustível e o atrito do impacto.

Especialistas e investigadores concluíram que o aço não têm que derreter para causar um colapso. Em vez disso, os aviões que entraram nos edifícios a 750 pés por segundo causaram danos significativos. Eles penetraram em um ângulo que tirou vários andares no momento do impacto e provavelmente passaram através da “prova de fogo” das estruturas de suporte de carga do núcleo daqueles andares. O combustível dos aviões, em seguida, incendiou tudo no interior dos edifícios.

O aço começa a enfraquecer em 200 graus celcius. Em 480, ele possui apenas 10% de sua resistência, de acordo com especialistas da indústria. Como as colunas de aço do interior do edifício enfraqueceram, seu suporte foi transferido para a parte externa. Como o fogo continuava a queimar, vários andares enfraqueceram, caíram, e corromperam a estrutura externa causando o colapso total.

O combustível dos aviões seguiu o caminho de menor resistência, aliás, o que significa que uma parte descia os poços do elevador a partir do topo do edifício, causando explosões e bolas de fogo nos andares inferiores, que os teóricos da conspiração, por vezes citam como evidência de bombas.

wtc 7 11 de setembro

Mito 3: O World Trade Center 7 não poderia ter entrado em colapso devido apenas aos danos colaterais da sustentação das Torres. Então sua destruição também foi controlada por demolição remota.

Fato: Um relatório inicial da FEMA mostrou surpresa sobre o colapso do WTC 7 porque parecia ter sofrido poucos danos estruturais e foi derrubado apenas por fogo. Truthers usaram o relatório inicial da FEMA, como prova, mas uma investigação mais aprofundada revelou que uma face do edifício teve danos em 10 andares inferiores. Tais danos foram ocultados pela fumaça, evidente em várias fotografias.

Há também uma série de peculiaridades no desenho do edifício que contribuiram para isso. Ele foi construído sobre uma subestação de energia, o que significava que as, relativamente, poucas colunas dos andares inferiores foram projetadas para suportar cargas extremamente pesadas. Apenas prejudicando uma delas, sérios problemas poderiam ter ocorrido. O WTC 7 foi projetado para permanecer operacional durante quedas de energia, de modo que vários tanques de combustível era usados em geradores no interior do edifício e isso foi o suficiente para fornecer combustível para o fogo por até sete horas.

voo 93 11 setembro

Mito 4: O voo 93 foi derrubado. Os poucos destroços no local, os grandes pedaços de destroços a milhas de distância do local do acidente, e a evidência de um jato branco misterioso na vizinhança, confirmam que o governo eliminou o voo 93.

Fato: O voo 93 voou para o chão, em um ângulo agudo, a cerca de 800 km/h, desintegrando a maior parte dos destroços. O que restou, notavelmente um grande pedaço da ventoinha do motor, os Truthers afirmam que acabou parando a quilômetros de distância do local, indicando que o avião teria sido destruído antes do impacto. Na verdade, o ventilador em questão caiu a 274 metros de distância do local, e outros pequenos pedaços de papel e sucata de metal flutuaram por 2400 metros e caíram em Indian Lake. Os Truthers afirmam que Indian Lake está a 10 km de distância do local do acidente, traindo o que mostra o Google Maps. O lago fica a 2,4 km de distância em linha reta; e 10 km de carro.

Houve um pequeno jato corporativo na vizinhança, no momento, descendo em direção à Johnstown, Penn., quando a FAA ordenou a verificação da área em Shanksville. O avião desceu para 1.500 pés, encontrou um buraco fumegante no chão, marcou a posição com equipamento de navegação do avião, e se dirigiu para o aeroporto.

11-e-setembro-petagono-aviao

Mito 5: O Pentágono foi atingido com um míssil. O buraco deixado no lado do edifício era pequeno demais para ter sido causado por um avião.

Fato: O buraco na lateral do Pentágono foi de aproximadamente 90 pés de largura, de acordo com o The Pentagon Building Performance Report, mas não era a largura exata do avião de 124 pés.

Ambas as asas foram danificados antes que o avião entrasse no edifício. De acordo com relatos de testemunhas de passageiros do I-395 e observadores no parque de estacionamento do Pentágono no momento, a asa direita bateu em um grande gerador e o avião derrubou três postes de luz durante a sua descida.

O Pentágono, porque é o Pentágono, é construído em pilares de concreto armado extremamente densos. Quando o avião atingiu o prédio, a 800 km/h, ele, essencialmente, se desintegrou. Como disse um observador, o avião parecia “derreter no edifício.”

Partes do avião que se mantiveram intactas após o impacto, voaram longe para dentro do prédio. O trem de pouso pesado criou um buraco de 16 pés no Anel C do Pentágono, um total de 6 paredes além do ponto de entrada, e o gravador de dados de voo foi encontrado a 300 pés dentro do edifício. Truthers afirmam que o buraco de 16 pés tinha que ter sido feito por um míssil.

Há centenas de teorias malucas que os Truthers alegam, muito mais malucas do que estas. Por exemplo, há a ideia de que todos os aviões da manhã foram desviados para Ohio, todos os passageiros foram colocados no vôo 93 e os outros três aviões enviados na frente exerciam suas funções como mísseis vazios. Há a ideia de que o governo usou software de voz de modificação sofisticado para simular as chamadas de telefone celular de entes queridos no vôo 93 para reforçar a sua história. Há uma dependência de relatos iniciais de “explosões” e comentários de apresentadores de telejornais que usaram a expressão “como uma bomba”, para apoiar as teorias.

11 de setembro de 2001 foi surreal. Foi difícil para todos os americanos acreditar. Isso não significa que temos licença para ignorar a realidade. Se o fizermos, apenas nos colocamos em perigo, novamente.

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Fonte: townhall.com
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