8 coisas básicas nas quais nós, seres humanos, deixamos a desejar

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Após milhares de anos de evolução, acreditamos ter chegado ao ápice de nossa inteligência, não é mesmo? No entanto, por conta de algumas questões evolutivas, existem algumas coisas básicas do nosso dia-a-dia que os seres humanos deixam e muito a desejar, se compararmos com outros animais na natureza.

Levando isso em conta, confira 8 coisas básicas que nós, seres humanos, deixamos a desejar.

8) Dar à luz

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Por conta da evolução do ser humano, as mulheres passam por alguns perrengues na hora de dar à luz.

O primeiro motivo é que uma consequência de começarmos a andar apenas com duas pernas foi o estreitamento de nossa bacia, que é o canal de nascimento dos bebês. O segundo é que como nossas cabeças cresceram conforme evoluímos e nos tornamos inteligentes com o passar das eras, isso só complicou ainda mais a questão.

E isso também explica por que nossos bebês são gordinhos. Entre outros animais, as crias já precisam aprender a andar com apenas alguns minutos de nascimento, mas precisamos de anos para aprender a correr. No nosso caso, o cérebro ainda não está desenvolvido para tal tarefa após o parto.

7) Fazer várias coisas ao mesmo tempo

É normal vermos várias pessoas, especialmente em nosso trabalho, fazendo várias coisas ao mesmo tempo, não é mesmo? E isso é algo mais do que natural em nossas vidas.

Pesquisas já mostraram que, em média, os seres humanos trocam o que estão fazendo no trabalho em apenas três minutos, justamente por nosso cérebro não saber muito bem lidar com o gerenciamento de tantas coisas ao mesmo tempo.

Sim, você já deve estar dizendo “mas eu consigo andar e falar ao mesmo tempo”. O motivo é que nosso cérebro, nesse caso, consegue lidar com duas tarefas inconscientes (como andar e falar) ao mesmo tempo.

6) Probabilidade

Por incrível que pareça, o nosso cérebro tem um pouco de dificuldade de compreender as complexidades que envolvem as probabilidades. Por conta disso, sempre acabamos indo a caminhos como a superstição, milagres e coisas do tipo.

O nosso cérebro foi feito para aprender padrões do nosso dia-a-dia. É algo que nos ajuda a desenvolver certos instintos, como correr ao avistarmos algum perigo, mas também faz com que nós comecemos a enxergar padrões em coisas que não estão lá e atribuímos significância a eventos aleatórios.

Vamos dar um exemplo para você entender melhor. O psicólogo Michael Shermer afirma que vivenciamos, em média, 43,2 mil coisas por dia, o que significa que absorvemos informações praticamente a cada segundo. Mas 99,9% delas passam batidas, enquanto que esse 0,1% parece algo estranho ou miraculoso. Por conta dessa habilidade de reconhecer padrões, nosso cérebro só irá notar esse acontecimento e ignorar os demais.

5) Defecar

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Eis outra coisa comum no nosso dia-a-dia que nós, seres humanos, fazemos errado. A posição em que ficamos na hora de ir ao banheiro fazer o número 2 não é nem um pouco certa e apropriada para nós.

Humanos e qualquer outro mamífero do planeta precisam, na realidade, agachar para defecar. O motivo é que nosso esfíncter foi desenvolvido para evacuar desta forma. O jeito considerado convencional não apenas atrapalha o processo, mas também aumenta o risco de problemas, como hemorroidas.

Sim, os vasos sanitários não foram feitos para serem utilizados desta forma, mas se você quer fazer isso do jeito certo, basta apenas colocar um banquinho para elevar os pés.

4) Aceitar riscos

Nós, seres humanos, também não sabemos lidar direito com situações de perigo. A razão por trás disso é que nosso cérebro foi feito para reagir rapidamente, decisivamente e emocionalmente a situações de risco. Tudo isso é culpa dos nossos medos instintivos, que nos faz querer matar uma aranha rapidamente, mas dirigir tranquilamente a mais de 100 km/h na estrada, sendo que a segunda atividade é muito mais perigosa.

Isso também acontece por nossa característica em reagir de forma exagerada a ameaças imediatas, locais pouco conhecidos e acidente incomuns e pouco dar bola para coisas que levam mais tempo para nos ameaçar, como doenças ou uso prolongado de cigarro.

3) Monogamia

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Se casar é uma parte comum na vida de muitas pessoas não é mesmo? Pena que a natureza humana não ajuda muito nesse aspecto.

O motivo é que de acordo com estudos, nosso apetite sexual acaba sumindo após alguns anos em uma relação monogâmica. E diferente do que pensamos, na maior parte dos casos, são as mulheres que costumam perder esse desejo. Não por que elas não tem tanto interesse assim em fazer sexo, como muitos afirmam, mas sim não tem interesse em fazer sexo por tanto tempo com a mesma pessoa.

Não é a toa que de 40 a 50% dos casamentos terminam em divórcio.

2) Memória

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A memória é outra coisa que os seres humanos pensa ter dominado, mas não é bem assim. Existem vários animais na natureza que são melhores que a gente nesse ponto.

Por exemplo, estudos já mostraram que muitos chimpanzés possuem memória fotográfica, mesmo após observar uma imagem por apenas segundos. Já elefantes são capazes de ficar de olho em 30 membros de sua família ao mesmo tempo, enquanto que temos dificuldade em olhar um pequeno grupo de crianças. Sem falar os animais que conseguem encontrar alimentos enterrados no chão meses depois.

E se você afirma diretamente que esqueceu o motivo de ter ido a algum lugar, a ciência tem uma explicação pra isso. Como estamos em um ambiente diferente, nosso cérebro meio que se reinicia, já que são precisas novas habilidades e memórias nesse ambiente.

1) Estimativa

Por fim, outra coisa que nós, seres humanos, não somos muito bons é fazer estimativas. Já percebeu que não somos muito bons na hora de chutar o tamanho, peso, distância e tempo das coisas?

Uma hipótese é que fazemos nossas estimativas baseados apenas do que observamos. Por exemplo, se sabemos se um prédio é muito alto, vamos exagerar na altura. Nosso cérebro não usa números muito bem e optar por fazer estimativas baseados apenas nas experiências físicas.

Isso também é culpa de uma ilusão que nos causa confusão com relação ao peso e o tamanho das coisas. Se pegarmos dois objetos de mesmo peso, mas tamanhos diferentes, sempre achamos que o menor é mais pesado.

Cientistas acreditam que isso é culpa da nossa habilidade de arremessar coisas. É muito mais fácil jogar algo pesado e menor do que jogar um objeto maior com massa menor.



Fonte: Listverse
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