Incêndios naturais na Antártida eram comuns há 75 milhões de anos

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Conhecemos o continente da Antártida como uma grande massa de terra congelada, mas nem sempre foi assim, muito pelo contrário.

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Há 75 milhões de anos, cerca de 10 milhões de anos antes da extinção dos dinossauros, o local era palco de eventos sísmicos de grande magnitude, com vulcões que causavam incêndios naturais em abundantes florestas na região hoje congelada.

O estudo que chegou a essa conclusão teve início em 2016, quando pesquisadores brasileiros do projeto Paleoantar descobriram uma lasca de madeira carbonizada em meio à imensidão gelada.

O fragmento, do tamanho de uma moeda de um real, está petrificado, mas sob estudos e análises determinou-se que era de uma árvore da família das araucárias, comuns no sul do Brasil.

Os incêndios naturais deviam ser comuns na região e os vulcões são os principais suspeitos de produzirem o fogo devido aos jatos de lava.

Outros fatores que devem ser levados em conta em situações como essa são os raios, que podem incendiar uma árvore e fazer o fogo se espalhar por toda a floresta, bem como a combustão natural e espontânea, mais rara, mas não impossível.

Agora os cientistas pretendem voltar à Antártida para tentar achar novos fragmentos e entender mais sobre o ecossistema daquela época no continente, tão diferente do atual.

Eles pretendem descobrir quais espécies de árvores e plantas existiam por lá no período Cretáceo, de onde data o fragmento, bem como se alguma espécie conseguiu desenvolver algum tipo de proteção contra o fogo.

Tudo junto e misturado

No período Cretáceo, há 75 milhões de anos, a Antártida não só era um lugar diferente do deserto gelado que vemos hoje, como também ficava mais perto. Ela era parte do supercontinente de Gondwana, que era composto, além dela, pelas atuais América do Sul, África, Austrália e Índia.

Assim como aconteceu com outros supercontinentes, como a Pangeia, as grandes massas de terra foram se separando e ocupando os lugares atuais.

A Antártida migrou para o extremo sul do planeta, enquanto a América do Sul se juntou com a do norte pelo estreito do Panamá. África e Austrália também se espalharam e a Índia colidiu com a Ásia, se integrando a ela.

O ponto de choque entre o então continente indiano e a Ásia é a atual cordilheira do Himalaia, onde fica o monte Everest. O impacto, de fato, ainda está acontecendo, já que a cordilheira sobe em altura a cada ano.



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