As 10 piores formas de morrer, segundo a ciência

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A maioria das pessoas realmente não curte a ideia de pensar nisso, mas todos vamos morrer um dia. Nesse tom, quais seriam as piores formas de morrer?

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Tal como acontece com a maioria das coisas, alguns aspectos são melhores que outros. A realidade é que, se você tem muita sorte, você vai passar dessa para melhor na cama, cercado por seus entes queridos e cheio de analgésicos.

A vantagem da medicina moderna é que, agora, podemos até mesmo acabar nossas vidas com relativo conforto.

Entretanto, isso é apenas uma pontinha do iceberg e, infelizmente, o resto não é tão agradável. Você já sabe que existem piores formas de morrer.

É óbvio que é muito difícil estudar a sensação da morte, visto que a maioria das pessoas que vivenciou a experiência estão, atualmente, indisponíveis para comentar o assunto.

Isso não impediu os cientistas de tentar extrapolar o que sabemos sobre as limitações do corpo humano e nossa tolerância para a dor, lesões e privação.

Então, no caso improvável de você poder escolher uma maneira de morrer: quais seriam as piores formas de morrer, segundo a ciência?

10. Morrer de fome

A morte por fome pode torturar por semanas.
A morte por fome pode torturar por semanas

Não deve te surpreender ao saber que morrer de fome não é nenhum lanchinho gostoso (sem trocadilhos).

Na verdade, é relativamente difícil morrer de fome e, de modo algum, é um fim rápido. Nosso corpo evoluiu ao longo de milhões de anos para enfrentar períodos de fartura e fome e fará os ajustes necessários caso o alimento pare de entrar no organismo.

Você já ouviu falar na dieta 101? Quem já conhece essa dieta sabe que, quando confrontado com a fome, o corpo vai queimar suas reservas de gordura para transformar em energia. Uma vez que isso se esgota, ele vai para os músculos, mas, no final, ele vai ficar sem opções.

A extrema falta de vitaminas e minerais provavelmente levará a um sistema imunológico severamente enfraquecido. Poderia ser este, e não exclusivamente fome, que, eventualmente, terminaria com sua vida já que você não teria defesas contra qualquer tipo de doença.

Se uma infecção não te pegar, então você vai enfrentar um período de extrema fadiga e apatia devido a níveis de eletrólitos insuficientes, seguido de parada cardíaca como resultado da degradação do tecido (basicamente, seu corpo começa a metabolizar seu coração).

Você pode até não sentir fome durante a inanição em fase terminal. Estudos têm mostrado que aqueles que estão prestes a morrer de qualquer maneira, muitas vezes, de uma doença terminal, vão entrar em um tipo diferente de fome, em que o corpo se fecha e desliga as “dores da fome” prolongando a espera da morte.

9. Desidratação

Morte por desidratação consome as células do cérebro.
Morte por desidratação consome as células do cérebro

Desde criança, aprendemos que temos que beber água e que é ótimo para saúde. E é verdade. O corpo humano sem água se torna caótico.

Nosso corpo é formado por cerca de 60% de água. Isso mantém você saudável, bem como ajuda o sangue fluir e limpa as toxinas perigosas do corpo.

Quando você vai ficando desidratado, as células começam a encolher porque o corpo tira água a partir delas para bombear a corrente sanguínea. Isto, infelizmente, inclui as células do cérebro. Quando elas começam a encolher, a situação fica realmente complicada.

Esse processo as impede de funcionar normalmente, trazendo confusão, delírio, dores de cabeça e, finalmente, coma e morte. O cérebro torna-se incapaz de sustentar a função corporal normal. Como o cérebro encolhe fisicamente no crânio, os vasos sanguíneos vão se afastando do crânio, causando dor e sangramento.

Um por um, seus órgãos vão começar a morrer. Os rins vão morrer primeiro e, como eles são o sistema de filtro do seu corpo, esta é uma má notícia. Quaisquer resíduos que são normalmente excretados na urina irão permanecer no corpo e os níveis de toxinas vão subir lentamente, se acumulando no sangue e sob a pele.

Músculos terão cãibras dolorosas e incontroláveis e os órgãos vão começar a morrer quando o volume de sangue começar a cair. Em algumas condições, o processo pode durar cerca de duas semanas.

8. Decapitação

Segundos os cientistas a cabeça ainda vive 5 segundos de dor angustiante.
Segundos os cientistas a cabeça ainda vive 5 segundos de dor angustiante

Vamos agora dar uma olhada no mundo obscuro da pena capital, mas não vamos perder nossas cabeças (ótimo trocadilho, obrigado).

Um dos assuntos favoritos de alunos que estudam os Tudors, é que a cabeça recentemente liberada às vezes pode permanecer consciente por um tempo curto após a decapitação.

Aterrorizador, mas, provavelmente, verdade. A questão é quanto tempo.

Um relatório detalhado do Dr. Gabriel Beaurieux em 1905, alegou que, supostamente conseguiu ter um bate-papo com uma cabeça decapitada. O relatório dizia:

“O rosto relaxou, as pálpebras meia fechadas sobre os olhos, deixando apenas o branco da conjuntiva visível […] Foi então que chamei em uma forte, voz aguda: ‘Languille!’ Eu vi as pálpebras lentamente levantarem-se, sem quaisquer contrações espasmódicas … Então os olhos de Languille, definitivamente, fixaram-se nos meus e as pupilas se focaram”.

Ele repetiu isso três vezes, com a cabeça não mais respondendo na terceira tentativa. Se este foi realmente o caso, pode ser que a cabeça sobreviva até 30 segundos.

Alguns cientistas acham que é provavelmente mais perto de 3 a 5 segundos, devido à rápida diminuição da pressão arterial. 3 a 5 segundos sem um corpo, no entanto, ainda são de 3 a 5 segundos de uma eternidade.

E isso tudo apenas considerando uma lâmina afiada. Decapitações realizada com um machado podem levar vários golpes para cortar a cabeça. A execução de Mary Stuart levou três golpes, durante os quais ela soltava um gemido horrível de dor e (segundo alguns) continuava orando. O carrasco teve que cortar o resto com uma faca.

Independentemente de quanto tempo a consciência dura, a maioria dos cientistas concorda que a decapitação, não importa o quão rápida e limpa, produziria uma dor excruciante por pelo menos alguns segundos.

7. Injeção letal

O método da injeção letal pode falhar e levar a vítima a uma morte dolorosa e consciente.
O método da injeção letal pode falhar e levar a vítima a uma morte dolorosa e consciente

Nos últimos 40 anos, desde que a pena de morte foi restabelecida em 1976, os Estados Unidos já executaram quase 1.500 de seus criminosos.

Independentemente de quão bárbaro você considerar essa prática, a maioria das pessoas tendem a concordar que esse é um métodos mais humano que a decapitação. Dito isso, podemos nos tranquilizar e nos consideramos mais civilizados do que nós mesmos, há alguns anos atrás.

No entanto, isto não é verdade. O método mais comum de pena de morte, a injeção letal, pode ser muito mais cruel e dolorosa do que parece. Há três elementos para uma injeção letal, tiopental de sódio (para deixá-lo inconsciente), brometo de pancurônio (paralisar você) e cloreto de potássio (matá-lo).

Acontece que, mesmo que isso se pareça com um procedimento médico, a coisa toda é virtualmente não regulamentada. Não há estudos, não há provas e não existe “dose padrão” real que garanta que o processo funcione corretamente.

Acredita-se que muitos condenados receberam a dose de tiopental de sódio muita baixa. Muitas vezes, a dose mais elevada administrada é apenas duas vezes a dose letal para um pequeno animal.

Isso significa que os condenados são paralisados, mas ainda estarão semi-conscientes, enquanto os outros dois ingredientes lentamente os sufocam e param seu coração – um processo que é extremamente doloroso.

Relatos de testemunhas incluíram casos em que os presos gemiam, se contorciam e até mesmo tentaram se sentar durante o procedimento.

6. Cadeira elétrica

Os olhos podem saltar em chamas do rosto com a morte pela cadeira elétrica.
Os olhos podem saltar em chamas do rosto com a morte pela cadeira elétrica

Em face de uma escassez de drogas por injeção letal, os EUA chegaram a pensar em trazer de volta a velha cadeira elétrica. Isso, no entanto, é uma péssima maneira de morrer.

Mesmo se tudo correr bem, não há como contornar o fato de que o preso é essencialmente torrado até morrer.

Enquanto a corrente elétrica passa através do corpo, o coração para, o sangue ferve e o sistema nervoso congestiona, provocando asfixia.

O corpo vai inchar e ferver o sangue – que irá sair por cada orifício. Às vezes, os olhos saltam seguidos de chamas em seus buracos por debaixo da pele. A temperatura do corpo é tão quente que a pele assa e pode cair da carne. Isto é, se você tiver sorte.

Se você não está com sorte, em seguida, a tensão elétrica pode não ser alta o suficiente para matá-lo, pelo menos não com rapidez suficiente.

Houveram casos em que o processo levou até dez minutos, para assar o preso, lentamente. Assim que a corrente torna o preso incapaz de controlar o movimento ou fala, ele vai apenas cozinhar silenciosamente, ainda consciente.

Quando as drogas letais se esgotarem, alguns estados estão pensando seriamente em trazer de volta a cadeira elétrica, para não deixarem de cumprir os prazos da execução na fila de morte. A verdade é que, se pudéssemos escolher, a guilhotina seria a melhor maneira de ser executado.

5. Crucificação

A cruxificação matava as vítimas por asfixia lenta.
A cruxificação matava as vítimas por asfixia lenta

Também um outro método de execução, a crucificação não é menos doloroso. Muitos de nós tendem a pensar nesse método como quase puramente simbólico, mas a realidade é que ele era um método incrivelmente brutal de tortura e execução.

A maioria de nós, provavelmente, tem a imagem forte na mente de uma crucificação, mas as consequências reais dessa morte são menos conhecidas.

Embora perfurar através de mãos e pés de uma pessoa com pregos e deixá-las em um morro distante seja algo nada agradável, acredita-se que a causa real da morte para os crucificados era a asfixia.

Inicialmente, quando uma pessoa era pregada a uma cruz, instintivamente, tentava apoiar o seu peso em suas mãos e pés feridos, mas uma vez que a força nas pernas acaba, os braços são forçados e o peito trava para baixo.

Com isso, se torna difícil respirar até o final e os níveis de dióxido de carbono no corpo disparam, enquanto a vítima só consegue respirar pequenos goles de ar.

Este processo pode levar horas, até mesmo dias. Na verdade, ela foi considerada a prática mais gentil entre os demais métodos da época por quebrar as pernas da vítima primeiro para que o seu período de sofrimento fosse encurtado.

4. Descompressão

A morte por despressurização pode arrancar os órgão do corpo humano.
A morte por despressurização pode arrancar os órgão do corpo humano

Em 1983, quatro mergulhadores estavam dentro de uma câmara de descompressão na plataforma de petróleo Byford Dolphin, quando a câmara, explosivamente, se descomprimiu. A pressão do ar foi de nove atmosferas até uma em menos de um segundo. O dano que isso causou em um dos mergulhadores foi catastrófico.

Tudo nas regiões toráxica e abdominal, incluindo sua coluna, foram arrancados à força do corpo e arremessados em até 30 pés. Seu peito, órgãos e traqueia foram encontrados espalhados sobre a câmara.

A queda súbita na pressão fez com que o sangue fervesse e a autópsia encontrou altos níveis de gordura no sangue que fora dissolvida durante o processo de fervura.

A vantagem do incidente em Byford Dolphin é que ele foi extremamente rápido. Infelizmente, não foi o caso do russo da missão Soyuz-11. Quando a equipe reentrou na atmosfera em 1971, um selo quebrou e a cabine despressurizou.

Qualquer gás aprisionado nos pulmões se expandem e danificam o tecido, mesmo se as vítimas atendem seus instintos e seguram a respiração quando o ar escapa.

A tripulação teria sentido algo como como se tivessem sido chutados no peito, incapazes de respirar. Bolhas de gases dissolvidos no sangue começaram a se formar e viajaram ao redor do sistema circulatório, causando extrema dor e obstruindo o fluxo sanguíneo. Eles, provavelmente, experimentaram terríveis cãimbras musculares.

Toda a tripulação foi encontrada morta por asfixia no momento em que chegou ao chão.

3. Morrer queimado

Morte por fogo descola a pele da vítima.
Morte por fogo descola a pele da vítima

Sabe aquelas perguntas “o que você prefere” e alguém lhe dá a opção de queimar até a morte ou congelar até a morte? Escolha congelamento!

A raça humana, ao longo dos anos, demonstrou um portfólio grande quando o assunto é matar com o fogo, desde queimar a vítima em estacas até assá-la no Touro de Bronze (artefato de tortura da Roma antiga).

Mas também existem, no entanto, as pessoas que morrem no fogo por acidente. Enquanto cada um tem suas diferenças sutis, você pode ter certeza que nenhum caso é agradável.

Se você tiver sorte, em seguida, a fumaça tóxica do fogo vai chegar em primeiro lugar. Em incêndios de casas, até 75% das pessoas morrem de envenenamento por monóxido de carbono em vez de queimarem.

Por mais que isso soe como misericórdia, muitas vezes, é a razão pela qual as pessoas são pegas em incêndios em primeiro lugar, já que é a fumaça tóxica que deixa as vítimas sem resposta.

Quando a causa da morte é, simplesmente, queimadura, os resultados são bastante angustiantes. Imagine que tocar um prato quente no forno, mesmo se você tirar sua mão em alta velocidade, ainda dói absurdamente. Agora imagine que você não pode tirar a mão.

A dor aguda imediata é sentida quando as chamas chegam perto da pele, estimulando os nervos e começando a cozinhar a carne e isso vai aumentando a sensibilidade da pele à dor.

Depois de um curto período de tempo, a camada superior da pele, contendo os nervos mais sensíveis, queimam e uma dor mais profunda, mais maçante irá se iniciar. Você provavelmente vai ficar consciente tempo suficiente para cheirar a sua própria carne cozida.

Eventualmente, vítimas de queimaduras morrem com perda de sangue e fluidos, causando a parada cardíaca.

2. Radiação

A contaminação da radiação pode causar uma morte bem diferente do que o cinema nos ensinou.
A contaminação da radiação pode causar uma morte bem diferente do que o cinema nos ensinou

Apesar do que os filmes podem ter ensinado, a exposição à radiação é muito pior do que parece e resulta em uma morte longa e agonizante.

O processo real que produz os sintomas é a capacidade da radiação ionizante de rasgar átomos e moléculas, tornando-os altamente instáveis. E isso não será muito bom para você.

A gravidade dos seus sintomas depende da dose e do tipo de radiação. Pequenas doses vão trazer náuseas, dores de cabeça, vômitos, febre e erupções cutâneas. Doses mais elevadas vão começar a rasgar suas células, fazendo com que as do sangue, brancas e vermelhas, morram.

Isto significa um enfraquecimento do sistema imunológico, hemofilia e anemia – quando seus glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas morrerem.

Em doses extremas, a pele torna-se vermelha e bolhas começam surgir. Existe um risco maior de dano neurológico, causando tremores e convulsões nessa mistura.

As dores de cabeça e vômitos tornam-se intensas e tratamentos (tais como as transfusões de sangue e medula óssea) seriam ineficazes. Você praticamente vai morrer com estas doses. E rápido.

Este é o caso com curtas e intensas rajadas de radiação. No entanto, a longo prazo, a exposição de baixo nível massivamente aumenta o risco de câncer e a radiação fará com que seu DNA se transforme fisicamente.

1. Escapismo

O método de morte conhecido como Escapismo era utilizado por gregos e persas.
O método de morte conhecido como Escapismo era utilizado por gregos e persas

Escapismo era um antigo método de execução projetado pelos persas e causava tanto sofrimento quanto possível, antes da morte.

As únicas descrições da prática que temos vêm dos gregos, os inimigos mortais dos persas. Portanto, não é certo o quão comum a prática realmente era. Uma coisa que podemos ter certeza, no entanto, é que seria uma péssima maneira de morrer.

A vítima era presa dentro de dois barcos ou em troncos de árvores escavados, com apenas as cabeças, mãos e pés salientes.

As vítimas eram alimentadas a força com leite e mel até o ponto em que eles desenvolvessem horríveis diarreias. Neste momento, mais leite e mel eram derramados sobre a vítima, particularmente nos olhos, boca e genitais, a fim de atrair insetos.

A ideia era que, com os barcos cheios de leite, mel e fezes, insetos escavadores iriam criar colônias perfurando a vítima, causando horríveis torturas sobre ela.

Há um debate sobre se os insetos realmente penetravam a pele ou simplesmente levavam a vítima à loucura enquanto se acumulavam sobre ela. E isso combinava com os ferimentos que eram infligidos, fazendo com que o corpo ficasse gangrenoso.

Esse método de tortura durava muitos dias, mas a morte acabaria por vir como resultado de desidratação, fome, exaustão e choque séptico.

Você não precisa ser um cientista para descobrir que isso é uma forma desagradável de morrer…



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