Ascensorista e mais: 10 empregos de 50 anos atrás que não existem mais

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A tecnologia dos tempos atuais e de nos impressionar, não é mesmo? Por conta dela, no entanto, sabemos que muitos empregos por aí estão começando a deixar de existir, e por consequência, muitas pessoas acabaram ficando desempregadas. E não precisamos ir até o início do século passado para pensar neste assunto: muitas profissões que existiam há 50 anos também já foram afetadas.

Com isso em mente, confira 10 empregos de 50 anos atrás que não existem mais.

“Motoristas de toras de madeira”

Acredite se quiser, mas já existiu uma profissão que podemos traduzir como “motoristas de toras de madeira”. Por décadas, a indústria de papel precisou do serviço desses trabalhadores para transportar madeiras pelos rios dos Estados Unidos e Canadá, apesar de serem explorados, já que esses profissionais ganhavam apenas um dólar por hora de serviço.

Registros afirmam que essa profissão deixou de existir em 1976, e por uma série de motivos, como o aumento na demanda da produção de papel, o que fez com que caminhões transportassem a madeira, e problemas ambientais.

Treinadores de pombos-correio

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Um dos empregos mais curiosos desta lista é o de treinador de pombos-correio. A marinha americana, por exemplo, usou esses animais para transportar mensagens até 1961, para o caso de um ataque acabar com qualquer tipo de comunicação.

Por conta disso, era preciso empregar treinadores para que os animais aprendessem a entregar suas mensagens corretamente. O uso de militar de pombos-correio continuou até 1996, quando a Suíça, último país a utilizá-lo, decidiu acabar com ele. Sabemos que esse serviço ainda existe por aí, mas é mantido apenas por entusiastas.

Operador de telefone

Sabemos que o telefone foi uma das grandes invenções da humanidade. Antigamente, ao fazer uma ligação, era preciso, primeiramente, entrar em contato com um operador, que direcionava a ligação por meio de um quadro de distribuição manual. Se você quisesse, podia até mesmo bater um papo com o operador enquanto esperava

Com o surgimento dos telefones de disco, a profissão acabou se tornando desnecessária, mas continuou em existência em alguns locais dos Estados Unidos até os anos 70. Nos anos 90, os quadros de distribuição se tornaram digitais, mas nem é preciso dizer que logo, os trabalhadores perderam definitivamente seus empregos.

Computadores humanos

Por incrível que pareça, já existiu uma profissão chamada de computador. Se tratavam de mulheres que faziam cálculos complexos com papel e caneta e que contribuíram com as principais descobertas da humanidade, especialmente as da Nasa. E elas chegavam a receber 50 mil dólares por ano.

No entanto, como você já imagina, as mulheres computadores foram substituídas pelos computadores que conhecemos a partir da década de 70. Não podemos, no entanto, nos esquecer da contribuição dessas profissionais por conta dos vários avanços da humanidade.

Operador de linotipo

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O linotipo é a antiga máquina de impressão de jornais e livros, em que era necessário preencher as letras de cada palavra para realizar sua impressão. E, claro, era preciso contratar gente para poder operar essas máquinas.

No entanto, sabemos que esse cenário mudou de umas décadas para cá e a invenção se tornou algo totalmente obsoleto. O jornal The New York Times declarou o linotipo morto em 1986. Ao menos, ele ganhou uma fonte em sua homenagem, chamada Linotype Centennial.

Os “Pullman Porters”

Pouco após o final da Guerra Civil americana, o industrialista George Pullman queria popularizar sua linha de trens de luxo. Assim, contratou antigos escravos para servir seus passageiros, que ganharam o nome de “Pullman Porters” (Ou Carregadores Pullman). Eles engraxavam sapatos, arrumavam os quartos de hóspedes e faziam outras tarefas, apesar do baixo salário que ganhavam. Em 1925, fizeram história ao formar um sindicato para pedir melhores salários e condições de trabalho.

Figuras importantes dos direitos dos negros nos Estados Unidos, como Malcolm X, trabalharam como “Pullman Porters” na infância. No entanto, esse emprego perdeu força nos anos 60 e hoje, não passa de uma mera lembrança.

Ascensorista

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Muitos empregos deixaram de existir por conta dos avanços da tecnologia como dito na introdução não é mesmo? No entanto, vamos ser francos: qual a necessidade de precisar de um ser humano para apenas apertar botões?

De qualquer forma, há décadas atrás, era algo com o qual algumas pessoas não estavam muito familiarizadas. Por isso que existiam os ascensoristas: pessoas que apertavam os botões de elevadores. Mas além disso, também era preciso ser simpático, estar com um sorriso no rosto e até entreter os passageiros.

Ainda é possível encontrar pessoas que trabalham como ascensoristas, mas no fundo, se tornou uma profissão ultrapassada.

Entregadores de telegrama

Pra quem não conhece, os telegramas eram mensagens impressas que eram enviadas por um telégrafo elétrico, que em seguida, eram entregues por um entregador. Normalmente, os empregados eram adolescentes ou jovens adultos que montavam em suas motos ou bicicletas para fazer o serviço.

O jornal The New York Times afirmou que em 1929, existiam mais de 200 milhões de entregadores de telegrama no planeta, mas pouco tempo depois, a profissão começou a entrar em extinção justamente por conta dos avanços do telefone. Ainda assim, o serviço continuou em existência no Reino Unido até a década de 70.

Projetista de Cinema

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No fundo, essa profissão ainda existe, mas não da mesma forma que antigamente, quando era muito mais exigente. Antes dos projetores digitais, esses profissionais precisavam colocar os rolos de filme com extrema precisão. Caso contrário, o filme terminaria mais cedo, deixaria o público nervoso e o trabalhador teria de passar o resto da noite desenrolando o rolo.

Nos últimos anos, no entanto, os projetores digitais entraram em cena. A profissão continuou a existir, mas se tornou apenas um trabalho de manutenção, sem exigir o cuidado e a atenção de tempos atrás. Apesar disso, esses profissionais reclamam que os filmes de rolo tinham mais cores e texturas do que a versão digital. O diretor Christopher Nolan já até afirmou que a mudança só aconteceu por que os cinemas não querem mais treinar esses profissionais para economizar dinheiro.

Testadores de chá

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Por fim, um dos empregos mais bizarros e ridículos dessa lista é o que podemos chamar de testadores de chá. Por incrível que pareça, o governo americano manteve de 1897, até o final do século passado, o Conselho de Examinadores de Chá. Segundo o The New York Times, esse grupo tinha um orçamento de 250 mil dólares por ano e era composto por sete pessoas, que tinham como objetivo testar qualquer chá que era importado para os Estados Unidos com forma de descobrir se ele era bom o suficiente para o paladar dos americanos. Mas como você deve imaginar, essa profissão foi ridicularizada por muitos durante muito tempo.

Richard Nixon e Jimmy Carter já tentavam, desde os anos 70, acabar com esse conselho. Mas foi apenas no governo de Bill Clinton que o senado americano conseguiu acabar de vez com o órgão.



Fonte: Grunge
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