Asteroide “potencialmente perigoso” passará próximo à Terra, revela Nasa

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A Nasa divulgou, no final da última semana, que um asteroide “potencialmente perigoso” deve passar bem próximo da Terra no próximo dia 4 de fevereiro. O corpo viaja em direção ao nosso planeta a uma velocidade de 107 mil km/h.

O asteroide, conhecido como 2002 AJ129, viaja a uma velocidade 15 vezes maior que a aeronave mais rápida que existe no momento (o avião hipersônico X-15, que possui velocidade máxima de “apenas”, 7,2 mil km/h). Ele também é enorme e tem cerca de 1,12 quilômetros de largura, o que faz dele um pouco mais alto que o Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo.

Apesar de toda a preocupação que cerca a notícia divulgada pela Nasa, não precisa entrar em desespero: o asteroide deve passar a 4,2 milhões de quilômetros do nosso planeta.

Vale lembrar que para a Nasa, quando algum corpo passa perto de nosso planeta a uma distância menor que 7,5 milhões de quilômetros, ele já considerado “potencialmente perigoso.”

2002 AJ129 deve passar perto de nosso planeta novamente apenas em 2172, quando estará a uma distância de 680 mil quilômetros da Terra.

E se o asteroide acertasse nosso planeta?

O jornal britânico Daily Mail escutou alguns especialistas sobre o que aconteceria com nosso planeta se 2002 AJ129 colidisse com a Terra. O impacto, além de destruir o local da queda, poderia levantar uma nuvem de poeira que permaneceria na atmosfera por um período de até seis anos.

Essas partículas impediriam a entrada da luz solar em nosso planeta. E além da Terra ficar mais escura, causaria uma queda de até 8 graus na temperatura média do planeta, o que poderia resultar em uma nova Era do Gelo e colocaria nossa espécie em risco.

Outro asteroide quase acabou com a comunicação do planeta

No último dia 17 da janeiro, outro asteroide, conhecido como 2018 BD, passou bem próximo da Terra (apenas 35.406 km de distância) e, por pouco, não se chocou com satélites responsáveis pela comunicação do planeta.

2018 BD só foi ser descoberto algumas horas de passar no ponto mais próximo da Terra. Diferente de 2002 AJ129, ele não é considerado perigoso, pois tem diâmetro de apenas 150 metros e se desintegraria em nossa atmosfera.

No entanto, se tivesse acertado algum satélite, poderia desencadear a chamada Síndrome de Kessler, que geraria um efeito cascata que faria os destroços atingirem outros satélites, o que poderia acabar com a comunicação do planeta.

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