China quer fazer chuva artificial em uma área do tamanho do Alasca

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Não é raro que alguma empresa ou mesmo as autoridades da China apareçam com uma ideia mirabolante. Dessa vez, o governo pretende fazer chover artificialmente em um território do tamanho do estado americano do Alasca.

A ideia seria aplicada no planalto do Tibete, região da China que sofre bastante com as intempéries do clima e pode ficar muito tempo sem ver uma gota de chuva, o que faz com que rios inteiros fiquem secos em determinadas épocas do ano.

A ideia do governo chinês é instalar câmaras de combustão nas montanhas do Tibete que irão bombardear as nuvens com partículas de iodeto de prata. Essa substância induz ao agrupamento de nuvens e isso aumenta a quantidade de precipitação em áreas que podem ser controladas.

No caso, essa área corresponde a mais de 1 milhão e meio de quilômetros quadrados, o equivalente a o território do estado americano do Alasca, ou três Espanhas.

No Tibete, ficam as nascentes de alguns dos maiores e mais importantes rios do país. Se essa região for “irrigada” com sucesso, as autoridades acreditam que os rios receberão um aumento de 10 bilhões de metros cúbicos de água, o que representa 7% do consumo da China.

Alguns especialistas são contra o projeto. Eles afirmam que alterar o clima do local pode causar desastres naturais. Outros dizem ainda que o programa corre o risco de nem funcionar efetivamente.

Armas climáticas

O projeto Tianhe, que significa “rio no céu” em mandarim, foi criado pelas forças armadas da China, inicialmente como uma arma. Ele era parte de um projeto bélico que pretendia provocar tempestades, furacões e outros desastres naturais artificialmente, em locais escolhidos.

A desenvolvedora do projeto é a Corporação Aeroespacial de Ciência e Tecnologia da China, empresa estatal que também é a responsável pelo programa espacial chinês.



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