É verdade que o cigarro eletrônico é menos prejudicial à saúde? Entenda

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O cigarro eletrônico é a última moda entre o público tabagista, especialmente entre os mais novos. E ele chega como uma novidade envolta em mitos.

Muita gente diz que ele é menos prejudicial para a saúde do que o cigarro comum, mas será que isso é verdade? O cigarro eletrônico certamente é mais discreto, mas não dá para dizer que é totalmente inofensivo.

Primeiramente, é válido lembrar que o cigarro eletrônico é proibido no Brasil. Mesmo assim, é cada vez mais comum vê-lo em ação, especialmente porque algumas pessoas acreditam que ele pode ser uma ajuda para quem quer parar de fumar.

A diferença básica do aparelho é que ele funciona a bateria, queimando um líquido à base de nicotina e liberando apenas vapor de água.

Apesar de não possui o cancerígeno alcatrão do cigarro comum, o líquido contém resinas e outras substâncias tóxicas que também podem causar o câncer.

A nicotina, funciona da mesma forma, tornando o cigarro eletrônico mais “seguro” apenas para as pessoas próximas, mas tão ou mais perigoso do que o cigarro comum para quem fuma. No entanto, os fumantes passivos ainda estão expostos a substâncias tóxicas.

Os próprio fabricantes não garantem a ausência de riscos à saúde, mas afirmam que as próximas gerações de cigarros eletrônicos serão cada vez menos nocivas, com reduções de risco chegando a até mesmo 90%. A ciência ainda não possui dados exatos sobre os males da nicotina líquida, mas sabe-se que faz mal.

Doença misteriosa

O cigarro eletrônico está no centro de uma polêmica epidemia nos Estados Unidos em 2019. Fumantes do aparelho estão contraindo uma misteriosa doença respiratória, que já registrou 47 mortes só esse ano. Fumantes de cigarro comum não estão contraindo a doença, tornando fácil a detecção do causador.

Já são quase 2300 casos registrados. A doença consiste em queimaduras internas, dentro do sistema respiratório, causadas, segundo os especialistas, por um tipo de óleo que faz parte da mistura do líquido que é efetivamente inalado.

Os Estados Unidos cogitam fortemente proibir o cigarro eletrônico, assim como já acontece no Brasil e em outros países.



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