O sexo é frequentemente associado a benefícios e riscos à saúde. Há consequências distintas conectadas à relação sexual, seja em aspectos positivo, como o fortalecimento do corpo humano sob diversos âmbitos, ou negativos, como as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) ou relacionadas a práticas excessivas.
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Com isso, vários mitos relacionados ao sexo se popularizaram ao longo dos séculos. O senso comum e a cultura popular implementaram alguns pensamentos associados à relação sexual no imaginário social, a ponto de algumas mentiras serem tomadas como verdades e vice-versa.
Abaixo, com o auxílio de apurações feitas pelo WhatCulture, quatro mitos sobre sexo são desmistificados e outras quatro lendas são confirmadas.
Primeiro, confira quatro verdades sobre o sexo:
1) Verdade: sexo pode te deixar cego
É algo muito raro, mas o sexo pode, sim, te deixar cego. Há alguns casos de pessoas que perderam a visão, ainda que temporariamente, em função da relação sexual.
O transtorno se chama cegueira monocular transitória (ou amaurose fugaz) e pode ocorrer por uma série de fatores, que, entre eles, está o sexo. Trata-se de um sintoma de doença da artéria carótida.
Não se sabe, exatamente, a relação entre a doença e o sexo. A explicação mais provável é um problema no fornecimento de sangue para o globo ocular, devido à pressão arterial elevada (o que é compreensível, dadas as circunstâncias).
2) Verdade: homens podem ficar com testículos azulados
Apesar de ser uma brincadeira comum entre muitas pessoas, o conceito de “bolas azuis” é real. Homens podem ficar com os testículos azulados se ficarem excitados com frequência, mas não ejacularem.
Caso o rapaz esteja em um período de excitação sexual prolongada, sem liberação de fluidos, ele pode sentir dores na região peniana. O motivo é a concentração sanguínea, causada por vasoconstrição. (Leia também: Estudo define tamanho médio do pênis após analisar 15,5 mil homens)
A condição pode ser resolvida com ejaculação, seja em uma relação sexual, seja com masturbação. Há, porém, outra solução, que não envolve orgasmo: exercícios físicos, especificamente relacionados a levantamento de peso, podem fazer com que o sangue vá para outras partes do corpo.
3) Verdade: exercícios físicos podem oferecer orgasmos
Uma quantidade razoável de mulheres entrevistadas para um estudo conseguiu obter orgasmo com um exercício físico. O fenômeno se chama “coregasm” e ainda é investigado por cientistas.
Isso acontece durante exercícios que envolvam a região do abdome feminino, como fazer abdominais, pular corda e levantar peso. Cerca de 40% das mulheres que responderam a uma pesquisa da University Of Indiana, nos Estados Unidos, afirmaram ter tido algum orgasmo durante a prática de exercícios físicos.
A causa ainda não está clara para os cientistas. Segundo pesquisadores, há relação entre o orgasmo e a condição do corpo durante o exercício, como a aceleração do sistema nervoso e do ritmo cardíaco. Há quem entenda, ainda, o orgasmo feminino como algo inerente ao sexo – basta aprender a ligar a mente à genitália.
4) Verdade: é possível engravidar de novo enquanto se está grávida
Parece confuso, mas é isso mesmo: cientistas descobriram que é possível uma mulher ficar grávida de um bebê, mesmo quando já se está esperando por outro.
Trata-se de uma condição bastante rara. Na década de 1960, uma mulher deu à luz dois bebês com cinco minutos de diferença. Eles foram identificados como gêmeos, mas testes ósseos mostraram que, na verdade, um dos bebês nasceu prematuro, com apenas sete meses de gestação.
Outro caso, em 2009, nos Estados Unidos, apontou que uma mulher deu à luz um casal com duas semanas de diferença entre cada um deles.
Uma variação do caso é o nascimento de “gêmeos” de diferentes pais, resultado de um processo chamado de “superfecundação”. Estimativas recentes apontam quee, a cada 400 casos de gêmeos, um pode ser “bipaternal” – ou seja, os irmãos têm pais diferentes.
Agora, vamos para quatro mitos sobre o sexo que precisam ser quebrados o quanto antes:
5) Mentira: homens e mulheres têm picos sexuais diferentes
A cultura popular diz que, enquanto o pico sexual do homem acontece por volta dos 18 anos, o da mulher só chega ao auge mais tarde. É mentira.
O mito tem origem da “overdose” de testosterona que garotos têm a partir do fim da adolescência. Os rapazes têm ereções por todo o canto, mesmo sem estímulo. (Leia também: 5 fatos que você precisa conhecer sobre o vício em pornografia)
Trata-se, porém, de uma falsa equivalência e uma compreensão muito mais social. Não há nenhuma evidência científica que comprove isso.
O mais próximo que se pode chegar de uma teoria do tipo é a partir de compreensão social. Garotas costumam ter uma educação sexual mais esclarecida e cuidadosa, então, quando elas aparentemente estão no “auge” da sua vida sexual, é porque, na verdade, estão mais confiantes. Nada de hormônios envolvidos.
6) Mentira: sexo afrouxa a vagina
Acredita-se que a prática sexual excessiva faça com que a vagina se afrouxe. No entanto, elas estão preparadas para isso.
O órgão sexual feminino é projetado para acomodar a cabeça de um bebê e, em seguida, voltar ao seu estado original. Não há pênis ou brinquedo sexual que consiga afrouxar a vagina, mesmo com “uso constante”.
O único fato que influencia aperto ou folga vaginal é excitação. Se o órgão estiver apertado durante uma relação sexual, é porque não se está tanto no clima. E se estiver mais afrouxado, é algo temporário, promovido pelo própro corpo para que o prazer seja completo.
7) Mentira: sexo é um ótimo exercício físico
Há quem use essa desculpa para fugir da academia. Não acredite nisso: sexo é ótimo, mas não substitui a prática de exercícios físicos.
A quantidade recomendada de exercício para um adulto é de cerca de duas horas e meia por semana. A duração média da prática sexual é de 10 minutos. Ou seja – nem que você tenha um apetite sexual imenso, a meta de 150 minutos semanais dificilmente será batida, visto que a média por casal é de três relações semanais.
Além disso, sexo não promove tanta queima de calorias. Um estudo mostrou que um homem saudável queima cerca de quatro calorias por minuto. De acordo com a média, são 40 calorias por relação. É o suficiente para eliminar metade de uma maçã de seu corpo.
8) Mentira: somente mulheres têm orgasmos múltiplos
Tão idealizados, os orgasmos múltiplos fazem parte da cultura sexual feminina. O que poucos sabem, porém, é que homens também podem chegar a esse “auge multiplicado”.
Em homens, orgasmo e ejaculação não estão necessariamente ligados. Apesar da evidência ser justamente a liberação de fluidos, é possível ter mais de um orgasmo depois de ejacular.
Não é uma tarefa fácil: é necessário ter muita disciplina mental para alguém que quer obter dois orgasmos de uma vez só. No entanto, respirações profundas, ioga e muita conexão entre corpo e cérebro podem ajudar. (Leia também: Estudo define tamanho médio do pênis após analisar 15,5 mil homens)
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