Empresa realizará testes no espaço para poder levar cerveja até Marte

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Todos já cansamos de saber que a humanidade tem planos de colonizar marte um dia. Diversas iniciativas, seja por parte da NASA e outras agências espaciais ou privadas, já possuem diversos planos para o futuro. E se você pensa em ir pra lá um dia, mas gosta de tomar uma cerveja e achar que vai sentir falta dela um dia, pode ficar animado: a cervejaria Anheurser-Busch, dona da marca Budweiser, tem planos de levar a bebida até nosso vizinho.

No próximo mês de dezembro, a Anheuser-Busch conduzirá experimentos na Estação Espacial Internacional (EEI) para verificar e analisar o crescimento da cevada no espaço, justamente para a empresa se tornar a primeira a levar cerveja até marte. Mas antes, é preciso entender como que um dos ingredientes mais importante da bebida se comportará no espaço.

As primeiras amostras de cevada viajarão para o espaço em 4 de dezembro, em um foguete da empresa SpaceX, empresa criada pelo empreendedor Elon Musk. Os grãos ficarão na estação durante um mês, e depois retornarão para o planeta, onde serão analisados.

Emblema da missão Fonte: Divulgação
Emblema da missão Fonte: Divulgação

Os responsáveis por conduzir o experimento irão germinar as sementes de cevada no espaço e as expor a condições climáticas bem distintas com as que são encontradas na terra. Dessa forma, será possível descobrir se existe a possibilidade de produzir cerveja em Marte, além de coletar novos dados com relação ao plantio no nosso planeta.

Essa missão, como qualquer outra que tenta buscar uma forma de colonizar o planeta vermelho, será bem complicada. Nosso vizinho possui condições bem inóspitas para poder abrigar vida, como falta de uma atmosfera mais densa para reter os raios ultravioletas do sol, baixas temperaturas, ar composto por 96% de gás carbônico (1% de CO2 no ar já é suficiente para fazer um ser humano começar a sentir tontura) e a falta de água, na forma líquida, em sua superfície.

Além disso, uma viagem para o planeta vermelho, com a tecnologia atual, duraria oito meses e seria bastante perigosa. Pode apostar que o pessoal da Anheuser-Busch vai ter muito trabalho pela frente.

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