Fumar maconha melhora produção de espermatozoides, diz estudo

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Caso você que esteja lendo este texto tenha o hábito de fumar maconha, saiba que o uso da planta pode acarretar em mais uma consequência: se você for homem, sua produção de espermatozoides é considerada melhor e acima do normal. É que diz um estudo feito por pesquisadores da renomada Universidade de Harvard, nos EUA, e publicado no periódico Human Reproduction.

Neste novo estudo, 662 homens, acompanhados de suas parceiras, foram avaliados por infertilidade de 2000 a 2017 pelo Hospital de Fertilidade do estado de Massachussetts, onde fica Harvard. Os voluntários tinham de responder perguntas sobre o uso de maconha e outras drogas, bem como doar amostras de sangue e esperma.

55% dos participantes relataram que já fizeram uso de maconha em alguns momentos da vida, enquanto que 11% disseram que estavam fumando a Cannabis sativa no momento do estudo.

Com os resultados em mãos, os pesquisadores descobriram que os homens que afirmaram que fumaram maconha em algum momento da vida tinham uma concentração de 63 milhões de espermatozoides por mililitro de sêmen, enquanto que nos voluntários que não fizeram uso da planta, essa conta ficou na casa dos 45 milhões de espermatozoides.

Vale lembrar que os pesquisadores também levaram em conta outros fatores que poderiam afetar a concentração dos espermatozoides, como idade e uso de cigarro e álcool. O estudo também notou que a cada ano passado após o último uso de maconha, ocorreu um pequeno aumento na produção.

Outro dado interessante é que entre os homens que relataram ter usado maconha, aqueles que a usaram por mais tempo tinham maiores níveis de testosterona em comparação aos que fizeram uso por um período de tempo menor.

Este novo estudo vai de encontro com o que já foi estabelecido por outras pesquisas, que afirmavam o oposto: que o uso de maconha poderia diminuir a produção de espermatozoides. Isso já é considerado uma certeza com relação ao uso moderado a pesado de tabaco e álcool. Por conta disso, os próprios pesquisadores admitem que novos estudos precisam ser feitos para melhorar a compreensão do assunto.



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