Natureza predadora: os oito locais mais perigosos do mundo

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Death Valley, EUA

Death Valley (Foto: Wikimedia)
Death Valley (Foto: Wikimedia)

Com o nome “Vale da Morte” adaptado para o português, o Death Valley é uma árida depressão que fica ao norte do Deserto de Mojave, na Califórnia, Estados Unidos. É como se fosse o forno da Terra. Também é o ponto mais baixo dos EUA.

A segunda temperatura mais alta registrada em nosso planeta foi no Death Valley: 56,7°C, no dia 10 de julho de 1913. Praticamente não chove no local, visto que está em uma zona de sombra de chuva. Sem água, um ser humano sobreviveria nesse deserto por apenas 14 horas.

Parque Nacional Madidi, Bolívia

Parque Nacional Madidi (Foto: Wikimedia)
Parque Nacional Madidi (Foto: Wikimedia)

O Parque Nacional Madidi fica na parte boliviana da bacia do rio Amazonas. Tem uma área de 18,9 mil km², o que transforma o local em um dos maiores protegidos no mundo.

Apesar de não parecer um local perigoso, o Parque Nacional Madidi abriga uma das faunas e floras mais venenosas e agressivas do mundo. O contato com qualquer planta do parque pode deixar a pessoa com intensa coceira, erupção cutânea e tontura. Um corte, então, pode ser fatal, em função de infecções geradas por parasitas tropicais.

Vulcões de Kamchatka, Rússia

Vulcões de Kamchatka (Foto: Kuhnmi / Flickr)
Vulcões de Kamchatka (Foto: Kuhnmi / Flickr)

A área dos Vulcões de Kamchatka fica situada na península de mesmo nome, no extremo leste da Rússia. Trata-se de uma espécie de “vale da morte” da natureza do Oriente, visto que conserva uma grande quantidade de vulcões – cerca de 30 ainda ativos.

É considerada a área mais perigosa do Círculo de fogo do Pacífico, onde há um grande número de terremotos e intensa atividade vulcânica. Há uma alta concentração de gases tóxicos no local. Desde 1996, o trecho dos Vulcões de Kamchatka está inscrito como Patrimônio Mundial da Unesco.

Lago Natron, Tanzânia

Lago Natron (Fotos: Wikimedia)
Lago Natron (Fotos: Wikimedia)

Localizado no norte da Tanzânia, no continente africano, o Lago Natron é tão salgado e alcalino que tem um pH elevado, entre 9 e 10.5, e uma cor praticamente vermelha em determinados trechos. Chega a ser realmente ácido. (Veja também: Em 2050, o que mais haverá no oceano: peixes ou plástico?)

Criaturas vivas que não estejam adaptadas à água do Lago Natron acabam por morrer logo após entrar em contato com o mesmo. Não dá nem para ficar por perto, em função do forte odor de sulfureto de hidrogênio, que vem da superfície do lago.

Curiosamente, é o único ponto de reprodução dos flamingos-pequenos na natureza da região. Quanto mais elevada a salinidade, mais cianobactérias – alimento principal dos flamingos-pequenos – existem no local.


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