Pegou pesado? Médicos encontram peso de academia dentro de paciente

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Um morador da cidade de Manaus, no Amazonas, precisou ser internado por três dias, após introduzir um peso de academia de 2 kg e cerca de 20 centímetros de comprimento no ânus. O caso ganhou repercussão internacional.

De acordo com informações do serviço médico da capital do Amazonas, o homem de 54 anos chegou no local relatando dores de estômago, náuseas e dificuldade de evacuação.

Além disso, comentou que os sintomas ocorriam há dois dias – mas não forneceu detalhes sobre o que poderia ter causado a condição. 

Após uma série de exames de imagens, os médicos encontraram o peso de academia dentro do homem, entre o reto e o intestino grosso. O paciente, posteriormente, admitiu ter introduzido o halter para obter satisfação sexual. 

Para a retirada do objeto, a equipe precisou sedar o homem para tentar puxar o peso com uma pinça cirúrgica. No entanto, não foi possível manejá-lo e o halter foi removido por meio das mãos de um dos cirurgiões. 

Veja o peso de academia removido:

peso de academia

Situação é mais comum do que se pensa

O caso manauara se tornou um estudo científico, disponibilizado por meio da revista Journal of Science Case Reports na quarta-feira (4). 

O relato mostra que o paciente foi submetido a exames de sangue, como hemograma e estudo bioquímico – mas os resultados constataram que o rapaz estava com todos os sinais vitais dentro da normalidade e clinicamente estável. 

De acordo com os médicos envolvidos no caso, é importante que os profissionais de saúde façam uma abordagem cuidadosa em situações como essas para que não cause constrangimento no paciente. 

A publicação ainda analisa que os principais indivíduos que são submetidos a retiradas de objetos retais no corpo são homens brancos, entre 20 e 40 anos. A natureza da maior parte destes é por fins sexuais. 

Uma grande variedade de objetos retais tem sido descrita, com maior predominância de objetos de natureza sexual, seguidos de objetos de vidro, que devem ser manuseados com maior cuidado devido à sua fragilidade e risco de lesão em caso de quebra”. 



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