O furacão Patrícia, que aconteceu em 2015, foi extremamente poderoso e destrutivo. Ele foi analisado e cientistas descobriram que ele disparava raios de antimatéria direto no solo por onde passava, além de raios gama e flashes de raios-X.
Cientistas da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA enviaram um avião equipado com instrumentos para dentro do furacão, enquanto ele arrasava partes do estado americano do Texas e de alguns países da América Central. As descobertas foram bastante inesperadas.
Os dados revelaram que as tempestades emitiam feixes de raios gama e raios-X em direção ao solo. Isso acontecia porque durante as tempestades, elétrons podem se movimentar de forma muito rápida, fazendo com que percam alguns átomos e acabem acelerando outros elétrons em uma reação em cadeia. Isso gera raios gama dentro da própria atmosfera terrestre, algo que nunca havia sido observado até 1994.
Além disso, a colisão de elétrons acaba gerando uma quantidade de pósitrons, o equivalente do elétron em antimatéria. Quando acumulados, esses pósitrons geram feixes de antimatéria que são disparados sempre de cima para baixo, se originando nas nuvens de tempestade e atingindo a superfície da Terra.
Até pouco tempo atrás, nenhum desses fenômenos haviam sido observados em ambiente terrestre, tendo sido estudados apenas no espaço, em outras estrelas e locais mais afastados do nosso planeta.
No olho do furacão
Para obter esses dados, foi necessário enviar um avião de reconhecimento direto para o olho do furacão em uma missão no mínimo arriscada. Isso poderia ter custado as vidas dos tripulantes, mas agora, com o avanço da tecnologia, não vai ser mais necessário fazer esse tipo de loucura.
Os pesquisadores afirmam que hoje seria possível apenas posicionar os instrumentos de medição em terra firme no local e hora exatos por onde o furacão irá passar. O máximo de esforço necessário seria subir em uma colina ou região de altitude mais elevada para posicionar o equipamento.
