Remédio contra a malária pode ser efetivo também contra o coronavírus

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Pesquisadores do mundo inteiro trabalham em vacinas e possíveis curas para o coronavírus e essa solução pode vir do lugar mais inesperado.

Um medicamento usado para o tratamento da malária, conhecido como hidroxicloroquina, obteve resultados surpreendentemente bons no tratamento contra o COVID-19 e a partir dele, podemos colocar fim a ao vírus e a pandemia.

As primeiras pesquisas com a hidroxicloroquina nesse sentido foram feitas na França. 20 pessoas infectadas com o coronavírus receberam o medicamento combinado com azitromicina, um antibiótico. Em seis dias, todos eles se livraram da infecção. Dos que receberam só a hidroxicloroquina, 57,1% se recuperaram.

Trata-se de um teste pequeno, mas com resultados promissores, por isso, a FDA, agência dos Estados Unidos que regula o uso de medicamentos, acabou de autorizar novas e maiores pesquisas. O presidente americano Donald Trump fez o pedido pessoalmente e os testes nos Estados Unidos devem começar em breve.

Por ser uma droga que já existe e não precisa ser sintetizada, os custos das pesquisas com a hidroxicloroquina são mais baixos, o que viabiliza muito mais os testes. Se a eficácia do medicamente em combinação com a azitromicina for mesmo comprovado, teremos uma ferramenta importante para frear a pandemia.

Enquanto isso, cientistas no Brasil, Cuba, Israel, Estados Unidos e outros países trabalham na criação de uma vacina contra o coronavírus, que deve ficar pronta em cerca de um ano, de acordo com especialistas.

Novas armas

A hidroxicloroquina e a azitromicina não são as únicas armas que começam a surgir contra o COVID-19. A Organização Mundial da Saúde (OMS) está incentivando os testes com outras drogas, como lopinavir, usado no tratamento do HIV, o remdesivir, usado no tratamento do ebola, e o faviparivir, usado para tratar várias doenças.

No entanto, é preciso entender que esses medicamentos ainda estão sendo testados e o uso de hidroxicloroquina e azitromicina, que podem ser encontrados em qualquer farmácia, não é indicado em caso de suspeita de coronavírus, bem como em casos confirmados, ao menos por enquanto.



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