Saiba mais sobre o ‘Satan 2’, novo míssil intercontinental da Rússia

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Há algum tempo havia rumores de que a Rússia estaria construindo um míssil intercontinental muito poderoso. Recentemente, o país confirmou as informações e detalhes foram revelados sobre o RS-28 Sarmat, ou Satan 2.

Segundo o Ministério da Defesa russo, a nova arma é “invencível”, “indetectável” e “sem limitação de alcance”. Dessa forma, a Rússia afirma que poderia atacar qualquer lugar do mundo com o mesmo nível de efetividade.

A ideia do governo russo é começar a fabricar o míssil em quantidade a partir de 2020. No ano seguinte, ele estaria à disposição. Para isso, dois testes já foram feitos, mas não se sabe exatamente o trajeto do míssil testado e nem seu real alcance, já que alguns especialistas acreditam que os russos estão blefando.

O Sarmat, que é chamado pela Otan de Satan 2, é parte de um enorme arsenal anunciado pelo presidente Vladimir Putin há algumas semanas, que conta ainda com um torpedo nuclear capaz de causar uma tsunami.

Segundo estimativas de especialistas, as ogivas nucleares que o Satan 2 pode carregar chegam a pesar mais de 100 toneladas. Seriam 10 cargas que podem ser lançadas separadamente e de forma teleguiada.

A Rússia vem trabalhando no projeto provavelmente desde 2011, mas quando informações a respeito do míssil começaram a vazar, os estudiosos de balística chegaram a duvidar dos números. “Devido a suas características, nenhum sistema de defesa antimíssil, nem mesmo os futuros, é um obstáculo. Ele é invencível”, garante Putin.

Testes secretos

O governo russo aparentemente “se esqueceu” de avisar outros países sobre o teste realizado e isso deixou outras potências bastante zangadas. “Deixo para o Ministério da Defesa da Rússia explicar onde um teste de ejeção se enquadra nos estágios iniciais do desenvolvimento de um programa de mísseis intercontinentais e até onde o objeto em questão viajou”, afirmou Johnny Michael, porta-voz do Pentágono. Ele garante que o governos dos Estados Unidos não foi avisado de nenhum teste.

Ao mesmo tempo, a China também trabalha em seu programa nuclear. A Coreia do Norte continua sendo uma ameaça, apesar da pouca quantidade de recursos e outros países têm condições de desenvolver armas atômicas, o que pode levar a uma nova e maior Guerra Fria.



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