Via Láctea pode ter 36 espécies alienígenas diferentes, segundo estudo

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A velha pergunta permanece: estamos sozinhos no universo? Segundo um novo estudo, não. Estaríamos dividindo a galáxia com 36 raças alienígenas inteligentes.

A Via Láctea teria aproximadamente essa quantidade de espécies inteligentes, ou seja, que enviam sinais de sua existência para o espaço, segundo os critérios considerados pelos pesquisadores para definir isso.

A estimativa foi feita por cientistas da Universidade de Nottingham, no Reino Unido. Segundo eles, essas 36 raças alienígenas se espalham pela Via Láctea a uma distância média de 17 mil anos-luz umas das outras, o que torna a detecção impossível para nós e provavelmente para a maioria delas também.

Os sinais de rádio demorariam muito para chegar até aqui, o que seria o motivo de ainda não termos detectado nada.

O novo método de cálculo foi batizado pelos cientistas de Limite Astrobiológico Copernicano.

Ele leva em conta hipóteses como o tempo de formação de vida inteligente em um planeta similar à Terra, que seria de aproximadamente 5 bilhões de anos, e situações como a natureza da estrela orbitada por esse possível planeta, que deveria ser bem similar ao nosso Sol.

Dessa forma, os pesquisadores conseguiram uma estimativa que consideram mais sólida do que em métodos anteriores, levando em conta a evolução de espécies a nível cósmico.

O modelo também pode dar uma ideia interessante do destino da própria raça humana, através da análise aplicada às possíveis civilizações alienígenas.

Prevendo o futuro

A pesquisa diz que a possibilidade de detecção de sinais de raças alienígenas próximas depende de quanto tempo elas estão ou estiveram tecnologicamente ativas.

E isso se aplica a nossa própria civilização, que possui tecnologia detectável há apenas 100 anos, aproximadamente, apesar de ter uma história muito mais longa.

A ideia parte do princípio de comparação. Basicamente, se conseguirmos contatar alguém, isso significa que, assim como nossos vizinhos, ainda temos muito tempo de vida e desenvolvimento pela frente.

Se não conseguirmos, pode significar que nenhuma civilização dura tanto a ponto de se tornar “detectável” por outras, e nosso fim pode estar mais próximo do que imaginamos.



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