O método conhecido como Myers-Briggs Type Indicator (MBTI) acabou se tornando uma “febre” em testes na internet, voltados ao autoconhecimento.
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Mas afinal, qual é a origem desse tipo de análise? Muita gente descreve o método como “astrologia para ateus”, mas na verdade, ele teve origem em estudos de Carl Gustav Jung, o mais místico dos psicoterapeutas.
Tudo nasce de um dos livros de Jung, intitulado Tipos Psicológicos, que nasceu do resultado de seu desentendimento com Sigmund Freud.
A obra iria encantar a americana Katharine Briggs, que acabou por desenvolver o método de classificação ao lado de sua filha, Isabel Briggs Myers, tendo os escritos de Jung como base, embora adicione também novos conceitos.
O MBTI surge oficialmente em 1943, determinando 16 perfis de personalidade que recebem um conjunto de quatro letras.
Cada uma dessas letras é a ponta de um eixo de opostos, sendo introversão (I) e extroversão (E), sensação (S) e intuição (N), pensamento (T) e sentimento (F), julgamento (J) e percepção (P). A partir disso, é possível traçar um perfil de diferentes tipos de personalidade.
O teste de personalidade fez sucesso entre membros das Forças Armadas dos Estados Unidos no pós-guerra, sendo aplicado em provas para cargos de oficiais.
Aos poucos, ele também foi sendo introduzido em processos seletivos de grandes empresas e hoje há todo um mercado de testes e métodos de análise de personalidade, com o MBTI seguindo como um dos principais.
E o MBTI funciona?
Há controvérsias. Antes de tudo, é preciso considerar que os testes que fazemos na internet, gratuitamente, são baseados no MBTI original. Para ter acesso a esse, que conta com questionários muito mais completos, é preciso pagar.
No Brasil, só há uma empresa, que trabalha com Recursos Humanos e Seleção de Pessoal, autorizada a aplicar o teste verdadeiro.
E mesmo com o teste oficial, existem várias análises que mostram que ele pode sim dar uma boa perspectiva do comportamento e da personalidade de que realiza a prova, mas não pode ser tomado como verdade absoluta. O próprio MBTI deixa isso bem claro em suas documentações originais.
No fim das contas, embora seja muitas vezes “vendido” como uma alternativa mais “racional” em relação a astrologia e outros avaliadores comportamentais mais esotéricos, o MBTI também não é à prova de falhas. Em resumo: é válido, mas não deve ser tomado como verdade absoluta.
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