O Brasil é notadamente um país de dimensões continentais: seu território de mais de 8 milhões de quilômetros quadrados corresponde a quase metade do continente sul-americano.
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Toda essa imensidão territorial faz importantes conexões com outros países da América do Sul, com exceção de dois: Chile e Equador. No mais, são quase 17 mil quilômetros de fronteiras com outros dez países.
Sendo a América do Sul um continente repleto de belezas naturais, não raro muitas delas ficam justamente em pontos de fronteira – por vezes, em fronteiras não de apenas dois, mas de até três países.
Conhecer essas maravilhas é, além de uma ótima oportunidade de se aprofundar na cultura brasileira, também uma forma de conhecer os países hermanos.
O chamado turismo de fronteira é especialmente fácil quando realizado entre países do bloco Mercosul, como Argentina, Uruguai, Paraguai, Venezuela e Colômbia, por exemplo.
Viagens a turismo não demandam passaporte, apenas a cédula de identidade com foto, isto é, o RG, e que este tenha menos de 10 anos da data de emissão. É necessário também ter as vacinas em dia.
Com tudo em mãos, é só seguir viagem. Entre os destinos mais visitados, estão as Cataratas do Iguaçu.
Suas mais de 270 quedas d’água cruzam Argentina, Paraguai e Brasil, e somados seus parques nacionais de florestas preservadas formam um dos Patrimônios Mundiais da Humanidade. Não por acaso, é um dos pontos turísticos mais visitados entre todos os outros.
A tríplice fronteira guarda, contudo, vários outros atrativos. A Hidrelétrica de Itaipu, por exemplo, que já foi uma das maiores do mundo, é quase visita obrigatória para quem está conhecendo a fronteira Brasil-Paraguai.
Além disso, o comércio da região também é muito famoso e atrai muita gente. No mais, o Marco das Três Fronteiras é um espetáculo à parte, principalmente ao entardecer, quando recebe shows celebrando a cultura dos três países.
Do Sul diretamente para o Norte – literalmente para o estado mais ao norte do país –, a fronteira de Roraima com a Venezuela e a Guiana guarda o Monte Roraima, que é mais especificamente um tepui, um platô em formato de mesa típico dos planaltos da Guiana, com suas falésias de mais de mil metros.
Cenário de novelas nacionais, é palco também para trekkings de até 8 dias, em uma trilha muito bonita, mas também difícil.
Tanto do lado brasileiro quanto do venezuelano há a preocupação da preservação da região dos tepuis e da serra do Pacaraima. Para isso, foram criados parques nacionais de ambos os lados.
O município de Pacaraima é que faz fronteira com Santa Elena de Uairén, na Venezuela, e a entrada é feita sem necessidades de documentação. No entanto, para entrar na Guiana, é exigido passaporte.
Do Norte para o Centro-Oeste, um dos biomas mais importantes do Brasil faz fronteira com Bolívia, Paraguai e Argentina. O Pantanal, berço de uma grande riqueza de fauna e flora – cujo nome para os países vizinhos é chaco –, é muito procurado como destino para ecoturismo, turismo cultural e gastronômico.
O Rio Paraguai, que cruza a fronteira passando pela capital de Mato Grosso do Sul, é o epicentro de todo o turismo da região.
O rio, amplamente navegável, oferece opções de cruzeiros para se conhecer a região. Por terra, a cidade histórica de Corumbá tem atrações como a pesca esportiva, por exemplo, e faz fronteira seca com a Bolívia.
No mais, para se aventurar, é importante garantir estadia sempre com antecedência. Deve-se, portanto, saber a época certa do ano para assegurar, seja um quarto de hotel em Foz do Iguaçu ou uma cabine de cruzeiro no Pantanal.
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