O dia 8 de março é lembrado como o Dia Internacional da Mulher, data cuja origem já é bem conhecida.
No entanto, a luta começou antes de 1911, em outros dias do ano, onde mulheres já buscavam mais representatividade e denunciavam condições de vida e trabalho em uma sociedade que estava mudando a uma velocidade nunca antes vista na história do mundo ocidental.
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Dois anos antes do incêndio na Triangle Shirtwaist Company, que matou 125 trabalhadoras e levantou questões sobre as condições de trabalho e direitos das mulheres, um movimento com as mesmas reivindicações se formava em Nova York.
Em 26 de fevereiro de 1909, 15 mil mulheres marchavam pelas ruas de Nova York, no que foi considerado o primeiro Dia (ainda) Nacional da Mulher nos Estados Unidos.
Do outro lado do oceano Atlântico, no ano seguinte, uma organização semelhante começava a surgir com a alemã Clara Zetkin, que começou a articular movimentos de defesa dos direitos das mulheres em meio ao crescimento do socialismo.
Os esforços de Zetkin resultariam em uma manifestação anual, sem uma data definida, mas que viria a ganhar ainda mais força nos anos seguintes.
Em 1918, no dia 8 de março, um grupo de operárias protestou nas ruas de Moscou contra a situação de fome que a Rússia vivia durante a Primeira Guerra Mundial, além das condições de trabalho, que para as mulheres, eram ainda piores do que para os homens.
Esse movimento acabou sendo um estopim para a Revolução Russa, que tirou o poder da monarquia e estabeleceu a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
A importância
O Dia Internacional da Mulher, como o conhecemos hoje, só passou a existir muito tempo depois de todos esses eventos, em 1975, conforme oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Os acontecimentos do incêndio na confecção se somam ao histórico de luta ligado a essa data, mas não resume a questão toda até hoje.
Na Rússia, o dia 8 de março, lá chamado de Dia da Mulher Heroica e Trabalhadora, é um feriado nacional. Na China, mulheres ganham metade do dia de folga, embora atualmente nem todas as empresas sejam obrigadas a seguir essa regra.
Protestos e manifestações acontecem em todo o mundo, inclusive no Brasil, e embora haja um significativo avanço nessas questões, elas ainda têm muito pelo que lutar.
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