Nos últimos anos, muita gente notou que a bunda humana parece ter ganhado um enorme destaque e se tornou ainda mais o centro das atenções de muitas pessoas. Por conta disso, a ciência decidiu investigar esse assunto mais a fundo e explicar por que o ser humano é tão fascinado por seus próprios glúteos.
Pesquisadores da Universidade de New South Wales, na Austrália, foram os responsáveis por querer melhorar nossa compreensão a respeito do assunto. De acordo com a conclusão, esse fascínio pode ter relação com os nossos ancestrais, os primatas.
O biólogo Darren Curnoe explicou que conseguimos caminhar com tranquilidade hoje por conta de nossa pélvis, que é ampla e plena e permite esse movimento estável.
Os quadris, assim como nossos crânios e cérebros, também precisaram crescer para permitir que nossos antepassados femininos pudessem dar à luz aos seus descendentes.
É isso que explica por que as mulheres possuem quadris maiores e aparentam ter uma bunda maior que a dos homens – mas também existe outro ponto que dá sustentação a essa ideia.
As mulheres possuem muito mais gordura na região das nádegas, quadris e coxas. O motivo mais provável é que isso se trata de um traço com finalidades sexuais.
Vale lembrar que, na natureza, parceiros são normalmente escolhidos por características relacionadas à fertilidade ou à habilidade de reprodução. Isso não muda no ser humano: as pessoas querem se relacionar com outras que tem como destaque esses traços.
No fundo, vale ressaltar que a bunda humana não tem relação alguma com a nossa fertilidade. Aliás, nossa espécie é única nesse sentido, já que as mulheres não dão um sinal de que estão no período fértil, diferente de outros animais.
Por algum motivo, os pesquisadores acreditam que essa grande atração pela bunda humana é que muitos homens associam um bumbum grande com a fertilidade.
Claro, esse é um assunto que ainda tem muito o que ser discutido.