Uma mulher norte-americana, paciente de leucemia, se tornou a terceira pessoa a ser curada do HIV após receber transplante de células-tronco há 14 meses.
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De acordo com pesquisadores nesta terça-feira (15), a paciente de meia-idade recebeu as células de um doador naturalmente resistente ao vírus que causa a Aids. Além disso, esse é o primeiro caso que envolve sangue de cordão umbilical.
A nova abordagem tinha o intuito de ajudar no tratamento da leucemia mieloide aguda – um tipo de câncer que começa por meio das células formadoras de sangue ainda na medula óssea. No entanto, o sangue auxiliou a paciente na remissão do vírus.
Pacientes curados do HIV
Os dois casos de cura do HIV anteriores foram em homens, sendo um branco e um latino, que receberam as células-tronco adultas – mais frequentes em transplantes de medula óssea, tal como terapias antirretrovirais no combate ao vírus.
O relato da cura da moça faz parte de um estudo estadunidense ainda maior, liderado pela Dra. Tvonne Bryson, da Universidade da Califórnia, e pela Dra. Deborah Persaud, da Universidade Johns Hopkins.
O intuito do estudo é de acompanhar cerca de 25 infectados pelo vírus que se submetem a transplante com células-tronco no tratamento de câncer ou doenças graves. No entanto, todos os indivíduos receberam as células retiradas do sangue do cordão umbilical.
Antes do transplante, é necessário que os pacientes passem por quimioterapia para matar as células cancerígenas do organismo. Após o processo, os médicos aplicam a mutação genética.
De acordo com a presidente da Sociedade Internacional de Aids, Sharon Lewin, os transplantes de medula óssea não são uma estratégia de cura para com o HIV, mas “fortalece ainda mais o uso da terapia genética”.
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