Descongestionante nasal: uso excessivo pode ser muito perigoso

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O descongestionante nasal é um grande aliado para quem está com alguma doença respiratória. Seja uma gripe mais forte ou um resfriado comum, remédios do tipo estão sempre à disposição para ajudar a aliviar.

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Mesmo quem sofre de problemas respiratórios crônicos também adquire o hábito de utilizar descongestionante nasal com frequência. No Brasil, cerca de 44% da população sofre com problemas do tipo – a bronquite crônica, que pode causar coriza, está entre as inflamações de maior incidência.

É prático obter um descongestionante nasal. O remédio é comumente vendido em farmácias sem a necessidade de apresentar receita médica. Além disso, é uma medicação de baixo custo para o consumidor e fácil de ser transportada para qualquer local.

No entanto, o uso excessivo de descongestionante nasal pode trazer problemas muito graves para a saúde. Não só o vício: o abuso dessa medicação, aparentemente inofensiva, pode causar arritmia cardíaca, pressão alta e até mesmo trombose.

Como age o descongestionante nasal

Os vasos sanguíneos presentes na mucosa nasal são responsáveis por aquecer, filtrar e umidificar o ar durante o processo de respiração. A congestão acontece quando essas ramificações se dilatam.

Os motivos para a dilatação podem ser distintos. Em gripes e resfriados, isso acontece porque existe a tentativa de matar os vírus que causam as doenças em questão. Já em alergias, é uma reação natural à poeira, por exemplo. (Leia também: 20 fatos científicos que mostram como o corpo humano é fantástico)

O descongestionante nasal é um vasoconstritor. Ou seja, ele desincha os vasos sanguíneos e causa alívio praticamente imediato ao entupimento das vias nasais.

Problemas a curto prazo e a longo prazo

De início, a mucosa nasal pode ter uma reação inflamatória. Esse cenário é mais favorável para que a pessoa se vicie no descongestionante nasal.

Por mais que a sensação seja de alívio, já que o descongestionante nasal é efetivo ao cumprir seu papel, trata-se apenas de um paliativo. Torna-se necessária uma quantidade cada vez maior do remédio para trazer a sensação de bem-estar.

Em situações de uso contínuo de descongestionante nasal, a mucosa absorve a sua principal substância, que tem função vasoconstritora. Esse composto principal pode ser fenilefrina, difenidramina, cloridrato de oximetazolina, nafazolina ou cloridrato de nafazolina.

A substância absorvida pela mucosa simula o efeito da adrenalina no corpo. A longo prazo, os riscos de problemas cardiovasculares, como arritmia cardíaca, taquicardia ou pressão alta, aumentam de forma considerável.

Essa situação também favorece a composição de coágulos sanguíneos em veias. Também a longo prazo, há o risco de formação de trombose.

Alternativa e tratamento

Há alternativas interessantes para o descongestionante nasal. Uma delas é o uso de soro fisiológico para lavar as narinas. Também é possível realizar o procedimento com uma solução de água com sal e bicarbonato.

É preciso, também, procurar ajuda médica para entender o motivo pelo qual ocorre o entupimento das narinas. Sinusite, desvio de septo ou pólipo nasal podem ser algumas das causas.

Para quem está viciado em descongestionante nasal, a única alternativa é obter auxílio médico. O tratamento é realizado com medicamentos que buscam recompor a mucosa nasal.



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