Na tarde tranquila da última terça-feira (6), em Três Barras, no Planalto Norte de Santa Catarina, moradores de uma residência se depararam com uma visitante nada comum: uma jararaca de aproximadamente um metro de comprimento, que, segundo eles, estava “pronta para o bote”.
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A situação deixou toda a família extremamente assustada. Eles pediram ajuda e, graças à rápida ação dos bombeiros, a serpente foi capturada e devolvida à natureza, garantindo que tanto o animal quanto os habitantes da casa ficassem seguros.
Este incidente lembra da importância de saber como agir diante de encontros inesperados com cobras, especialmente em áreas onde esses animais são mais comuns.
As autoridades recomendam entrar em contato imediatamente com os Bombeiros (193) ou com a Polícia Ambiental (190) ao encontrar uma cobra.
Em caso de picada, é crucial buscar ajuda médica imediata, seguindo as orientações de não amarrar o local da picada para evitar complicações como necrose.
Jararaca: a cobra que mais pica no Brasil
A Bothrops jararaca é a quarta cobra mais perigosa do Brasil, mas geralmente foge assim que é avistada.
A jararaca detém um título preocupante: é a “campeã” de picadas no Brasil, responsável por 69,3% dos acidentes com serpentes no país.
Sua presença é dominante desde a Bahia até o Rio Grande do Sul, especialmente em áreas de Mata Atlântica. A jararaca vive em matas, mas adapta-se bem a áreas urbanas e próximas à cidade.
Essa cobra caracteriza-se pelo policromatismo, com cores que variam entre tons marrons, verdes, acinzentados ou amarelos. Os desenhos proporcionam uma boa camuflagem, o que torna difícil a sua visualização, mesmo para olhos experientes.
Ainda, tem machos que atingem cerca de um metro de comprimento, enquanto as fêmeas podem chegar a 1,6 metro.
O veneno da jararaca varia de acordo com a idade do animal, tendo ação anticoagulante nos juvenis e inflamatória nos adultos.
Os sintomas de uma picada podem incluir dor, inchaço e possíveis sangramentos, com riscos de complicações sérias – como necrose. Pode também causar tontura, náusea e vômitos.
Em alguns casos, pode causar a morte por falência renal, hemorragia intracraniana e hipovolemia.
Para evitar picadas, recomenda-se o uso de calçados fechados e luvas ao manusear materiais que possam servir de abrigo para estas serpentes.
Em caso de picada, a rapidez no atendimento médico é crucial, assim como evitar ações que possam agravar o quadro, como o uso de torniquetes ou a aplicação de substâncias no local da picada.
A identificação da serpente, quando possível, auxilia na escolha do soro antiofídico, sendo este o único tratamento eficaz contra picadas venenosas.
O impacto global das picadas de serpentes é tão significativo que a OMS designou 19 de setembro como o Dia Internacional de Atenção aos Acidentes Ofídicos, visando aumentar a conscientização sobre a importância da prevenção e do tratamento adequado desses acidentes.
Este incidente em Santa Catarina serve como um lembrete vital da coexistência entre humanos e serpentes, destacando a necessidade de estar sempre alerta e informado sobre como agir em situações de risco.
Compartilhar informações e adotar medidas de precaução pode salvar vidas, tanto humanas quanto de animais, garantindo uma convivência harmoniosa com a natureza.
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