Já pensou em passar um ano em Marte, mas sem realmente sair da Terra? A Nasa está buscando voluntários para essa missão simulada no planeta vermelho.
Embora tudo aconteça por aqui mesmo, os participantes viverão em isolamento de um ano, exatamente como se estivessem em missão, em solo marciano, com todas as dificuldades relacionadas a essa questão.
Embora a situação toda possa parecer uma espécie de acampamento de brincadeira em Marte, a Nasa leva esse tipo de missão simulada muito a sério.
A ideia é reproduzir as condições e, principalmente, as dificuldades encontradas em solo marciano, além de treinar potenciais astronautas física e mentalmente, além da resolução e previsão de problemas.
Basicamente, quatro astronautas viverão um ano na Mars Duna Alpha, uma estação de 160 metros quadrados de área, localizada no Johnson Space Center.
Ela será impressa em 3D e vai contar com comunicação, laboratórios e demais simuladores de situações que os astronautas em teste precisarão resolver durante esse um ano, onde ficarão trancados no local.
Veja:
A Nasa conduz missões simuladas desse tipo desde o final dos anos 90, mas nunca houve tanta tecnologia a disposição como agora.
Essa é a primeira de três simulações agendadas, que devem ocorrer em 2022, 2024 e 2025. Entre as tarefas envolvidas está, também, possíveis simulações de saída ao espaço, embora não estejam confirmadas.
Quem pode se candidatar para ir a Marte?
Ficou interessado na vaga? Para ir à Marte sem sair da Terra, é necessário preencher alguns pré-requisitos determinados pela agência espacial americana.
Os candidatos precisam ter entre 30 e 55 anos de idade, boa saúde e serem cidadãos ou residentes fixos dos Estados Unidos. Também é necessário não ser fumante e o nível de proficiência em inglês será testado.
Além disso, o candidato precisa ter pelo menos um nível de formação equivalente a mestrado em alguma área tecnológica, bem como dois anos mínimos de experiência em alguma função.
Outra opção é ter pelo menos mil horas de voo no comando de uma aeronave, o que sempre é útil quando se fala de naves espaciais. Mesmo as de mentira.
