10 histórias reais por trás de OVNIs

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OVNIs aparecem na ficção científica desde pelo menos a década de 50. Eles são vistos no cinema, nos seriados, na literatura e no quintal de pessoas excêntricas frequentemente. Curiosamente, a maioria dos relatos a respeito dos Objetos Voadores Não Identificados tem uma história bem mundana por trás. Veja agora 10 histórias reais por trás de OVNIs.

Os discos voadores de Mount Rainier

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Os termos discos voadores e OVNIs se tornaram praticamente sinônimos no século XX graças ao evento no Mount Rainier em 1947. Enquanto pilotava, Kenneth Arnold avistou um grupo de objetos no céu em uma formação V. Arnold afirmou que eles voavam a quase três mil quilômetros por hora, tinham formato de meia lua e que voavam como discos de praia.

A notícia se espalhou como fogo. Acontece que algum jornalista confundiu “eles voavam como discos” com “eles pareciam discos”, o que levou a popularização do conceito de discos voadores. E o que afinal eram os OVNIs que Arnold viu? Provavelmente apenas pelicanos e ele confundiu o tamanho e a velocidade das aves.

O incidente de Roswell

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Talvez o relato mais famoso de todos os tempos foi o suposto disco voador que caiu em Roswell, Novo México, em junho de 1947. Um fazendeiro chamado William Brazel encontrou alguns detritos à 120 quilômetros de Roswell e a base militar local enviou investigadores pra verificar o ocorrido, mas os jornais não esperaram os resultados e publicaram a história do suposto disco voador – que mais tarde foi retificada para balão meteorológico destruído.

No fim das contas, o governo declarou que o balão fazia parte do Projeto Mogul, destinado a detectar testes nucleares soviéticos, mas como ninguém na base militar de Roswell sabia do projeto, balão meteorológico era a explicação mais racional. Obviamente, vários ufólogos ainda afirmam que é tudo mentira do governo. Acontece que o mal entendido foi quase esquecido por 30 anos, até que o National Inquirer republicou a versão errada do artigo e reacendeu as teorias da conspiração, que se multiplicaram como coelhos.

Os goblins de Hopkinsville

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Em 21 de agosto de 1955, a família Sutton estava reunida entre parentes e amigos em sua casa em Hopkinsville, Kentucky. Um dos convidados, Billy Ray Taylor, saiu para buscar um balde d’água do poço da família e retornou alegando que viu um disco voador pousar nas proximidades. Um pouco mais tarde, criaturas de 1,20 cercaram a fazenda, a família atirou nelas, mas não fez nem sequer um arranhão nelas, e então a família fugiu da casa e deu depoimento pra polícia.

A busca da polícia não encontrou nenhum rastro dos supostos alienígenas. Mais provavelmente o encontro foi resultado de alcoolismo e corujas chifrudas. Essas corujas são territorialistas, noturnas e grandes. Vê-las no escuro da noite certamente daria um baita susto.

Betty e Barney Hill

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Um dos casos mais famosos de OVNIs é o de Betty e Barney Hubble… Quer dizer, Hill! O casal alegou ter sido sequestrado por alienígenas voltando de férias pra sua casa em Nova Hampshire em 19 de setembro de 1961. Eles contam que viram luzes no céu e que quando chegaram em casa, haviam perdido duas horas a mais do que o calculado. Mais de dois anos depois e sob hipnose, eles contaram que foram sequestrados e submetidos a experiências por alienígenas pequenos, cinzas e com grandes olhos negros. Parece familiar? Deveria, porque depois disso, a imagem dos ets pequenos, cinzas e com olhos grandes se popularizou bastante.

O relato do casal é suspeito, pois alguns dias antes, em 10 de setembro, a série A Quinta Dimensão exibiu um episódio com uma criatura com a mesma descrição. Betty Hill chegou a desenhar um mapa das estrelas, que muitos entusiastas afirmam ser a prova definitiva de que ela contou a verdade, mas o cientista Carl Sagan já desmentiu esta evidência. No fim das contas, não há nenhuma prova sobre o relato dos Hill. Pelo menos a história já inspirou alguns livros, filmes e episódios dos Simpsons.

A Batalha de Los Angeles

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Em 24 de fevereiro de 1942, o exército americano atirou 1.400 mísseis antiaéreos nos céus de Los Angeles. Quando a poeira abaixou, a cidade estava lotada de cidadãos apavorados, mas nenhum sinal de qualquer inimigo abatido. Dois dias depois, o Los Angeles Times exibiu uma suposta foto do combate contra OVNIs, que os entusiastas afirmam ser discos voadores. Entretanto, mais uma vez as evidências apontam pra um alarme falso contra um balão metereológico. A Batalha de Los Angeles aconteceu menos de três meses após a Batalha de Pearl Harbor. A tensão era alta naquela época e muitos acreditavam que outro ataque japonês era iminente.

E a foto? Os editores escureceram o céu e realçaram as luzes, fazendo simples sinalizadores parecerem OVNIs. A foto sem edição parece é bem mundana, inclusive.

O OVNI de Westfall

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Aproximadamente 200 pessoas de Melbourne, Austrália, alegaram ter visto um OVNI em 6 de abril de 1966. As testemunhas – a maioria estudantes e professores da região – descreveram três objetos metálicos planando no céu por vinte minutos, começando às 11h da manhã. A explicação mais plausível é que os OVNIs eram balões do programa HIBAL do exército australiano, que enviou balões largos e metálicos pra medir níveis de radiação na atmosfera entre 1960 e 1969. Um dos balões perdeu altitude e passou perto de um colégio na região e nem foi o único avistado na época.

Fogo no Céu

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Em 1975, Travis Walton alegou ter sido abduzido por um OVNI enquanto trabalhava como lenhador no Arizona e seis de seus amigos testemunharam a seu favor. Walton reapareceu dias depois e suas histórias sobre experimentos alienígenas inspiraram um livro, que foi adaptado pro filme Fogo no Céu de 1993.

Entretanto, a história de Walton foi provavelmente um trote armado por ele e seus amigos pra ganhar dinheiro. O National Inquirer pagou US$ 5 mil ao grupo e forjou teste de polígrafos pra publicação. Também foi relatado que muitos parentes de Walton eram entusiastas de OVNIs antes da sua suposta abdução. As informações relatadas combinadas com a falta de evidências e o fato de que o teste de polígrafo por si não basta pra provar um testemunho tornam a história de Walton duvidável, na menor das hipóteses.

O desaparecimento de William Schaffner

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William Schaffner era um piloto das forças aéreas dos EUA e estava em missão na Inglaterra em 1970. Entusiastas de OVNIs afirmam que Schaffner foi enviado pra abater discos voadores no Mar do Norte em 8 de setembro daquele ano. Seu avião foi resgatado do fundo do mar praticamente sem nenhum arranhão. Curiosamente, a cabine permaneceu no avião, o que indica que Schaffner não ejetou. Piloto desaparecido e avião sem danos no fundo do mar é um prato cheio pra qualquer teoria da conspiração.

Uma investigação da BBC, entretanto, afirmou que Schaffner morreu sob uma série de eventos infelizes. O piloto não foi levado por alienígenas, mas submetido a uma série de exercícios pro qual não havia sido suficientemente treinado. Ele tentou voar baixo e atingiu o mar. O ejetor falhou e o obrigou a tentar fugir nadando até se afogar.

As luzes de Phoenix

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Por cerca de 106 minutos na noite de 13 de março de 1997, várias luzes em formação V foram avistadas nos céus de Phoenix, Arizona. O caso é notório porque centenas de pessoas testemunharam e até registraram o evento. Seria a prova definitiva de uma visita extraterrestre ou existe uma explicação menos prosaica?

Para o desapontamento de muitos, essas luzes eram sinalizadores utilizados pelo exército utilizados durante um treinamento de paraquedas. Broxante?

O incidente ufológico de Aurora

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A pequena cidade de Aurora, no Texas, foi palco de um dos casos mais notáveis de queda de disco voador contra um moinho de vento. Vários programas de eventos paranormais e de OVNIs, incluindo UFO Files, UFO Hunters e Ancient Aliens dedicaram um ou mais episódios ao caso. S.E. Haydon relatou o ocorrido em um artigo do Dallas Morning News em 1897, quando os cidadãos enterraram o piloto do OVNI – possivelmente um marciano – no cemitério local.

Não seria surpresa se a fábula exagerada de Haydon fosse apenas uma história inventada por ele mesmo. Um artigo da Time de 1979 citou uma residente de Aurora, Etta Pegues: “Haydon escreveu essa piada pra tentar atrair atenção pra cidade. A ferrovia nos ignorava e a cidade estava morrendo.” Outra teoria diz que Haydon e seu amigo, Judge J.S. Proctor, dono do moinho de vento que o OVNI destruiu, estavam apenas fazendo uma piada interna entre eles e seus colegas. Proctor escreveu um artigo similar pro jornal local, Aurora News. De qualquer maneira, ninguém nunca encontrou o túmulo do alienígena no cemitério ou qualquer evidência dele e de sua nave.

Fonte: http://www.grunge.com/24923/real-stories-behind-ufo-sightings/

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