Na história tivemos nomes algumas pessoas que ficaram famosas por algumas invenções que fizeram. A maioria, no entanto, só é lembrada pelas criações que foram bem-sucedidas. Porém, ao olharmos para a história desses inventores, notamos algumas criações um tanto curiosas e que simplesmente foram esquecidas. Por isso, nesse artigo, vamos mostrar mais 5 inventores famosos(além dos já citados na lista anterior) e suas criações esquecidas.
Ossos de Napier
John Napier nasceu em 1550, e morreu dia 4 de abril de 1617. Era um matemático escocês e inventou os logaritmos. Em 1614, Napier publicou o livro Mirifici logarithmorum canonis descriptio (Uma Descrição do Maravilhoso Cânon de Logaritmos) que continha uma descrição de logaritmos, um conjunto de tabelas, e regras para o uso deles. Napier esperava que, por meio dos seus logaritmos, ele pudesse salvar os astrônomos por muito tempo e os livrar dos erros de cálculos. Suas tabelas de logaritmos foram usadas durante quase um século.
Napier apresentou outro método de simplificar cálculos no Rabdologiae (1617). Nesse ele descreveu um método de multiplicação que usava barras com registros de números. As barras de Napier, às vezes eram feitas de marfim, então elas pareciam ossos, e daí veio o nome de Ossos de Napier. Multiplicações eram feitas colocando os ossos apropriados lado a lado, e lendo os produtos apropriados. Napier também fez contribuições à trigonometria esférica, achou expressões exponenciais para funções trigonométricas e foi influente na introdução da notação decimal para frações.
Ovo de Colombo de Nikola Tesla
Conta-se que, uma vez, durante um jantar, Colombo discutia assuntos de como descobriu a América com outro convidado, quando resolveu propor um desafio a todos os presentes: que tentassem fazer um ovo ficar em pé sobre uma de suas extremidades. O desafio foi bem aceito e logo todos os convidados entraram no jogo. Todos tentaram cumprir o desafio, mas sem sucesso, até que Colombo o fez. Ele pegou o ovo, bateu levemente uma de suas extremidades contra a mesa, de modo que a casca rachasse, e posicionou o ovo sobre aquela extremidade. O ovo ficou em pé. Essa história serviu para mostrar que, com um pouco de criatividade, qualquer um pode fazer coisas que parecem impossíveis.
Nikola Tesla, o grande responsável pela maioria dos avanços tecnológicos que desfrutamos na atualidade, levou a história bastante a sério. Em 1893, Tesla demonstrava os princípios do campo magnético rotatório na Feira Mundial de Chicago. Estava inventado o motor de indução. Aquela feira, porém, ficou marcada por algo mais “mágico”, o jovem engenheiro demonstrou que a variação de fluxo magnético pode induzir uma força eletromotriz com um enorme ovo de cobre que era colocado na vertical sem que ninguém lhe tocasse. A experiência ficou conhecida como o “Ovo de Colombo”.
Fotografia Subaquática de Harold Edgerton
Harold E. Edgerton nasceu em Fremort, Estados Unidos, em 1903, e morreu em Boston em 1990. Estudou na Universidade de Nebraska no início da década de 20 e, no Massachusetts Institute of Techonology em Cambridge, onde começou a leccionar em 1928. Harold Edgerton desenvolveu o seu trabalho na fotografia estroboscópica, uma técnica utilizada para representar a ação cinética de alta velocidade e acontecimentos temporais em fases distintas. Os trabalhos de Edgerton eram realizados por um flash estroboscópico, numa sala escura, através de várias exposições por segundo.
Em 1972, Edgerton recebeu um telegrama de seu amigo e colega inventor, Robert Rines. Rines estava pedindo a ajuda de Edgerton para encontrar o Monstro do Lago Ness, pois acreditava que Edgerton poderia inventar novos equipamentos capazes de entrar nas águas escuras e turvas do lago. Bastou algumas fotografias para convencer Edgerton a ajudar. Embora não fosse necessariamente um crente de Nessie, Edgerton aproveitou a oportunidade para superar os desafios técnicos de fotografar um animal nessas condições.
Durante os anos seguintes, ele trabalhou em novos equipamentos para ir em busca do monstro. Em 1987, Edgerton escreveu a Rines falando sobre a construção de uma nova, a “câmera de raia”, capaz de detectar objetos em movimento. Apesar de nunca terem encontrado do o mostro, o tempo que Edgerton passou trabalhando em novas invenções não foi tempo perdido, já que colaboraram para a invenção das câmeras fotográficas normais.
Caneta Elétrica de Thomas Edison
Em 1876, Thomas Edison desenvolveu um dispositivo mecânico para fazer estêncil e facilitar o trabalho dos funcionários. O aparelho consistia em um tipo de caneta mecânica, uma máquina rotativa eletromagnética que era ligada a uma bateria operada.
Ele próprio foi capaz de fazer cartões perfurados e brochuras. Mas Edison logo percebeu que isso também poderia ser feito sobre a pele, mas não patenteou essa ideia. Em 1877, acrescentou duas bobinas que operavam sob princípios eletromagnéticos. Este novo formato ficou mais útil e flexível, marcando a primeira máquina de tatuagem moderna, que é basicamente o mesmo modelo das que existem hoje.
Jaqueta a vácuo de Alexander Graham Bell
Alexander Graham Bell foi um dos homens brilhantes que voltaram o seu interesse para a frente na invenção de máquinas e dispositivos para melhorar a fala. Tanto seu avô, quanto o seu pai já haviam contribuído grandemente para a compreensão da surdez em seres humanos, e o jovem Bell, no início de sua carreira, ficou interessado em buscar respostas para os problemas daqueles que a natureza não tinha dotado com a faculdade de ouvir.
Embora Bell seja mais conhecido por sua invenção do telefone, foi o seu interesse no ensino de surdos, que levou a um estudo da acústica e da mecânica da fala. Em sua carreira como professor de fisiologia vocal na Universidade de Boston, ficou consciente das possibilidades de transmissão da voz humana por ondas elétricas. Seu interesse continuou até que, finalmente, depois de muito tempo e de investigação, ele foi capaz de dar uma demonstração prática do telefone elétrico em Boston, em 10 de março de 1876.
Mas além da sua ligação com o telefone, Bell teve outras invenções notáveis, tais como o detector de metal, que projetou para salvar a vida do presidente James Garfield, e o respirador artificial, que foi o precursor do pulmão de aço. Enquanto projetava o detector de metal para o presidente, sua esposa estava grávida do terceiro filho. Ele nasceu em 15 de agosto de 1881, mas morreu horas depois com problemas respiratórios.
A morte de seu filho inspirou Bell a criar o respirador artificial, que ele chamou de jaqueta a vácuo. A jaqueta consistia de um cilindro de aço que era firmemente enrolado ao peito do paciente. O auxiliar mudava a pressão do ar de dentro do cilindro com uma bomba de mão, que comprimia e liberava o tórax do paciente, transportando ar dentro e fora dos pulmões. Ele aperfeiçoou sua invenção tempos mais tarde, de modo que pôde usar em animais, mas mesmo assim a jaqueta nunca foi muito utilizada. No entanto, ela serviu para ilustrar os princípios básicos usados mais tarde no pulmão de ferro.