6 coincidências macabras e misteriosas que podem te dar calafrios

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Quando os filmes e as séries de TV apelam para a coincidência como forma de manter uma história em andamento, esse pode ser um pecado imperdoável. Por se tratar de um trabalho de ficção, acreditamos que muitas coincidências são forçadas e mal utilizadas por escritores e roteiristas.

Mas saiba que na vida real, existem muitos exemplos de coincidências macabras que podem ter dar calafrios, só de imaginar que elas de fato aconteceram. Confira abaixo algumas delas.

1) Violet Jessop sobreviveu a três tragédias marítimas

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No início do século passado, os cruzeiros de luxo estavam na moda. A White Star Line, uma proeminente empresa de transportes marítimos, era uma das principais construtoras de navios do mundo, entre eles o Olympic, o Britannic e o famoso Titanic. E uma mulher esteve a bordo dos três.

O nome da mulher era Violet Jessop, uma enfermeira que era filha de irlandeses, mas nasceu na Argentina. Em 1911, ela estava a bordo do Olympic quando ele colidiu com o HMS Hawke, mas ele não chegou a afundar. Depois, ela estava dentro do Titanic, e nem é preciso dizer mais nada.

Depois de dois acidentes, parecia que algo queria enviar a Jessop uma mensagem, mas ainda assim ela embarcou no Britannic, que serviu como um hospital navio durante a Primeira Guerra Mundial. A embarcação acertou uma mina aquática, e a enfermeira precisou entrar em um bote salva vidas pela terceira vez.

O caso do Britannic foi o mais sério, pois o bote em que Jessop estava começou a ser sugado contra as hélices da embarcação. A enfermeira se jogou na água, mas bateu a cabeça na quilha do barco. Ela ficou inconsciente, mas foi resgatada por outros passageiros. Só que o impacto foi tão forte que ela teve de conviver com dores de cabeça pelo resto da vida.

Você imaginou que ela nunca mais botou o pé em um navio, não é mesmo? Pois saiba que ela continuou a trabalhar como comissária de bordo até 1950.

2) Uma história de Edgar Allan Poe aconteceu 46 anos após sua publicação

Em 1838, o escritor Edgar Allan Poe escreveu a obra A Narrativa de Arthur Gordon Pym, e aqui está uma sinopse de sua história:

Pym está em um navio pesqueiro, mas as coisas começam a dar errado, e a tripulação começa um motim. Quase todas as pessoas morrem, uma tempestade atinge a embarcação, e os sobreviventes ficam a deriva no mar. Para sobreviverem, eles capturam, matam e comem uma tartaruga. Mas isso não é o suficiente, e o grupo decide, por meio do famoso palitinho, quem se sacrificará para alimentar os sobreviventes. No caso, o azarado foi Richard Parker, um dos líderes do motim. Ele é morto e comido pelo grupo, que é resgatado logo depois.

Em 1884, 46 anos após a publicação da história, um navio chamado Mignonette deixou a Inglaterra, em direção à Austrália. Não houve um motim, mas a embarcação foi vítima de uma tempestade na costa da África. Quatro homens sobreviveram, mas estavam a deriva, sem comida nem água. Eles conseguiram capturar, matar e comer uma tartaruga. Soando familiar? Famintos, decidiram que um deles deveria morrer para que os demais sobrevivessem, e escolheram o tripulante mais jovem, que estava doente e não tinha família. Ele foi morto e comido, enquanto que os demais foram resgatados quatro dias depois. O nome do sujeito que morreu? Richard Parker.

3) Gêmeos idênticos que morreram em acidentes separados, na mesma estrada

Muitos pares de gêmeos costumam partilhar uma ligação muito misteriosa, seja por bem ou mal. Em 2002, dois irmãos gêmeos finlandeses, de 70 anos, morreram com apenas duas horas de diferença. E essa não é a parte mais estranha e misteriosa do caso.

O primeiro gêmeo estava andando de bicicleta em uma estrada no norte de Helsinki, quando ele foi atingido por um caminhão e morreu. Antes mesmo de a família ser informada de sua morte, o segundo gêmeo também faleceu.

Ele estava andando de bicicleta quando também foi atingido por um caminhão e morreu. Os dois acidentes aconteceram na mesma estrada, com apenas pouco mais de um quilômetro de distância.

4) A placa do carro que começou a Primeira Guerra Mundial

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Se você não é muito bom com história, vamos te lembrar de que o assassinato do Arquiduque Francisco Ferdinando foi responsável pelo início da Primeira Guerra Mundial. E existem diversos rumores e lendas que cercam sua morte. Por exemplo, Ferdinando era um fã de caça, e segundo seus registros, ele matou 272,439 animais. Pode ser que a mãe natureza quis acertar contas com o Duque.

Mas existe uma coincidência estranha que é absolutamente verdade. O carro em que o Duque estava no momento de seu assassinato foi parar em um museu de Vienna, capital da Áustria. Duas décadas depois, um turista britânico viu a placa do carro (que era o original do dia do assassinato) e notou uma coincidência misteriosa.

A placa tinha a licença de A 111 118, que pode ser lida como “Armistício, 11/11/(19)18”. Esse é o dia em que foi assinado o acordo que pôs fim a Primeira Guerra Mundial.

5) A revelação acidental dos codinomes do Dia D

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Leonard Dawe era apenas um cara comum, com um trabalho comum. Ele era diretor de uma escola, e tinha como hobbie fazer palavras cruzadas. Ele gostava tanto delas que começou a publicá-las no jornal The Telegraph, em 1925. Em junho de 1944, ele estava no trabalho quando foi retirado do prédio por agentes do MI5 (uma das agências do serviço secreto britânico). Após alguns dias, reapareceu, e se recusou a dizer qualquer coisa sobre o ocorrido.

Apenas em 1958 que ele foi autorizado a contar sua versão da história. O MI5 levou Dawe embora um dia antes do Dia D, e todos na agência estavam em seu limite. Um oficial decidiu fazer as palavras cruzadas do The Telegraph, e ao resolvê-la, viu as palavras “Utah”, “Overlord”, “Juno”, “Omaha”, “Neptune” e “Mulberry”. Elas eram alguns dos codinomes para o plano do Dia D. E imaginaram que Dawe era algum tipo de espião.

Para o azar de Dawe, naquele dia, ele pediu para seus estudantes preencherem as palavras que ele ia utilizar no jornal. E eles optaram por utilizar as “palavras legais” que escutaram de alguns soldados, que estavam próximos da escola.

6) Prevendo o naufrágio Titanic

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Um navio a prova de naufrágios, um capitão que se recuperava do alcoolismo, a colisão com um iceberg e uma enorme perda de vidas. E não, não estamos falando do Titanic, mas sim do Titan, que foi retratado no livro Futilidade, ou O Naufrágio do Titan, de Morgan Robertson, e que foi publicado em 1898. As similaridades com o acidente do Titanic são tantas que Robertson teve de insistir que não era um vidente. E não paramos por aí.

O Titanic afundou em 1912, e a notícia se espalhou pelo planeta. Enquanto ele iniciava sua viagem, um conto, publicado por Thornton Jenkins Hains, afirmava que um cruzeiro de luxo colidiria com um iceberg, no norte do Oceano Atlântico, e que ocorreriam muitas mortes, por conta do baixo número de botes salva-vidas. As notícias naufrágio do Titanic apareceram no mesmo tempo em que o conto ficcional estava disponível nas bancas de jornal.

Por fim, 26 anos antes da tragédia, o jornalista britânico W.T Stead publicou o conto ficcional The Sinking of a Modern Liner (O Naufrágio do Navio Moderno). No conto, um navio deixou Liverpool a caminho de Nova Iorque quando afundou. E novamente, as mortes foram grandes, por conta do número insuficiente de botes salva-vidas.

WT Stead estava a bordo do Titanic, e morreu nas águas congeladas do Oceano Atlântico.



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