Na maioria dos filmes e jogos as cavernas são locais desafiadores, históricos e cheio de armadilhas, não é mesmo? Você já pensou em lugares subterrâneos habitados? Ou então em cavernas que serviram como casas ou hotéis? Você já se imaginou visitando alguma dessas cavernas?
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As Cidades subterrâneas da Capadócia (Turquia)
Os municípios subterrâneos da Capadócia foram cinzeladas primeiramente na superfície durante idade do bronze em torno da era Hitita. Mas são mais famosas pelo seu início de história bizantina entre os séculos 6 e 7. Foi então que os cristões das regiões começaram a fazer as primeiras passagens subterrâneas.
Viveram ali por um longo período de tempo, essas cavernas foram projetadas principalmente para se esconder de invasores árabes e persas. Kaymakli é a maior cidade subterrânea de Capadócia com um labirinto de salas ligadas por túneis que se estendem por oito níveis.
A Misteriosa Gruta de Hércules em Toledo (Espanha)
As grutas de Hércules são cavernas subterrâneas localizadas na cidade romana de Toledo, o principal edifício ocupa o local que foi a igreja de San Ginés, até 1841.
Esses espaços, foram usados como tanques de abastecimento hidráulico. Foram realizadas duas fases de construção para essas grutas serem perfeitas. As grutas escondem histórias e riquezas e várias lendas ligadas ao templo de Hércules.
A Cidade subterrânea de Kish (Irã)
Kish agora é uma ilha resort localizada no irã. Embora seja bem conhecida como um local turístico, ela também é um local rico em histórias.
Uma das características mais belas da ilha é a cidade subterrânea chamada Kariz. Kariz foi construído cerca de 2500 anos atrás pelos habitantes da cidade de Harireh.
Essa estrutura foi utilizada para recolher, purificar e armazenar água para aos habitantes da ilha. Como essa área estava situada em uma região com um clima árido, esta era a melhor opção para a sobrevivência.
Em 1999, as autoridades locais iniciaram um projeto para construir um complexo comercial subterrâneo, o que resultou na redescoberta do antigo Kariz.
Ao invés de demolirem o local fizeram um novo projeto para adaptá-lo. Enquanto as paredes históricas que cercam Kariz estavam sendo restruturadas, os túneis ganharam um grande reforço de pedra e argamassa. Esta combinação serviu para criar uma caverna subterrânea única e bem reforçada.
Essa estrutura antiga foi modernizada pela presença de lojas, restaurantes, casas de chá, anfiteatros, centros de conferencia e até mesmo galerias de arte. Perfeito, não é?
Matmata (Tunísia)
Matmata é uma pequena cidade que se localiza no sul da Tunísia. Essas estruturas foram criadas dentro de um buraco que havia no chão. Em torno do perímetro deste buraco, grutas artificiais são usadas como quartos de hotéis, algumas dessas grutas possui passagens subterrâneas para outros aposentos.
Matmata não era tão conhecida até 1967. Essas cavernas não durarão muito naquele ano. 22 dias de chuvas fortes inundaram todas as casas subterrâneas e muitos deles ficaram sem ter onde viver.
Uma delegação foi enviada para o centro da comunidade de Gabès para pedir ajuda das autoridades, a ajuda foi fornecida. E foram construídas casas na superfície de Matmata.
No entanto, a maioria das pessoas continuaram suas vidas em casas subterrâneas, claro que tiveram um trabalhão para reconstruí-las, Só algumas famílias preferiram mudar o rumo da sua cultura e passaram a viver na superfície.
Hoje, Matmata é uma atração turística popular, e a maior parte da população vive com exposições de turismo e folclore em suas casas.
Cidade subterrânea em Pequim (China)
A Cidade subterrânea foi usada como um abrigo Anti-bomba durante a guerra fria. O local consiste em uma rede de túneis localizados em Pequim, China.
Os túneis foram construídos entre 1969 e 1979 em antecipação de uma guerra nuclear com a União Soviética. Os túneis foram oficialmente reabertos no ano 2000.
Os visitantes estão autorizados a fazer caminhas em algumas localidades do túnel, algumas pessoas descrevem os túneis como “escuro, úmido e realmente assustador. ”
Os túneis da cidade subterrânea foram feitos debaixo do centro Pequim, cobrindo uma área de 85 quilômetros quadrados e de 8 a 18 metros abaixo da superfície.
A cidade tem cerca de 90 entradas, todas iguais e escondidas em lojas e casas ao longo das ruas principais de Qianmen. Muitas entradas já foram destruídas, e algumas bloqueadas para reforma.
Coober Pedy (Austrália)
A cidade de Coober Pedy foi criada em 1915, quando pedras preciosas conhecidas como Opal ou Opala foram descobertas pela primeira vez na região e mineradores começaram a arquitetar suas escavações.
As condições da temperatura na superfície eram tão intensas que eles começaram a escavar suas próprias casas. Tudo que eles queriam era fugir do sol escaldante, mas no processo, eles acabaram criando uma pequena cidade sem querer. O povo de Coober Pedy ainda prefere viver no subsolo.
O ar condicionado naquela região é uma necessidade, não um luxo. A temperatura das casas subterrâneas e dos corredores ficam entre 20 a 24 graus e a umidade não ultrapassa dos 20%. Os invernos podem ser bem frio, mas as pessoas que vivem em Coober Pedy estão dispostas a fazer esse tipo de sacrifício.
Para o mundo lá fora, tudo que é visível na superfície é uma vasta extensão de terra, interrompido por chaminés e eixos que parecem estar apontando para cima do nada.
Cerca de 3.000 pessoas vivem no subsolo, para chegar até lá é preciso andar por vários túneis. O nome Coober Pedy originou-se da frase “kupa piti”, que significa “Buraco do homem branco”.
A cidade é famosa não só pelo seu encanto, mas também por ser a “capital de Opala do mundo”. Coober Pedy domina o mercado de Opala em cerca de 70% no mundo inteiro.
Enseada Gilmerton (Escócia)
Sob as ruas suburbanas de Edimburgo encontra-se um segredo. Uma habitação subterrânea esculpida em arenito. Enseada Gilmerton manteve-se inalterada durante séculos, e até hoje, ninguém sabe quem o construiu ou porquê.
O acesso é através da oficina de um velho canalizador. E isso tudo leva a uma sala ainda mais escura, onde é a entrada.
Degraus de pedras ásperas levando até 10 metros de profundidade da superfície. O ferreiro local George Patterson afirmou ter escavado os quartos e passagens das rochas entre 1719 e 1724, sua família viveu lá até sua morte em 1737. A família Patterson usou o local para a venda de álcool.