Alienígenas podem existir em universos paralelos, diz novo estudo

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Se você é uma das pessoas que acreditam que não estamos sós no universo, mas está quase desistindo da ideia, pode ficar um pouco mais animado, pois uma hipótese é que estamos procurando no lugar errado. De acordo com um novo estudo, alienígenas, na realidade, podem existir em um universo paralelo ao nosso.

A chamada teoria do multiverso é uma hipótese que circula há tempos na mente de muitos físicos mundo afora. Cientistas afirmam que se eles realmente existem, precisam seguir uma série de critérios para permitir a formação de planetas, estrelas e galáxias semelhantes ao do nosso universo.

O estudo, publicado no jornal Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, realizou diversas simulações de computador para construir universos paralelos a partir do zero. E os responsáveis notaram que as condições para o surgimento de vida são mais fáceis que o imaginado, mesmo levando em conta o envolvimento da chamada energia escura.

Mas afinal, o que é a energia escura? De acordo com sua definição, ela é uma força invisível e misteriosa que existe em espaços vazios do universo e é uma das responsáveis por sua expansão. E pense nela como uma “inimiga” da gravidade. Enquanto a gravidade junta qualquer tipo de matéria, a energia escura faz justamente o oposto.

(É importante citar que a energia escura é diferente da matéria escura, que é uma força igualmente invisível que físicos acreditam ser a responsável por estranhos fenômenos gravitacionais presentes no espaço).

A ciência ainda não sabe explicar o que é exatamente a energia escura e como ela funciona (alguns até afirmam que ela não existe). Mas se ela realmente está presente, é a grande responsável pela expansão do universo, o que, por consequência, permitira a expansão e o surgimento de alienígenas no espaço.

Voltando a falar do estudo em si, pesquisadores do Reino Unido, Austrália e Holanda fizeram diversas simulações de computador envolvendo o nascimento de universos paralelos, em que regulavam a quantidade de energia escura presente.

E descobriram que até mesmo universos com 300 vezes mais energia escura que o nosso, a vida acabou se desenvolvendo de alguma forma.

“Nossas simulações mostraram que a acelerada expansão causada pela energia negra teve pouco impacto na criação de estrelas e muito menos de lugares em que surgiu a vida. Mesmo aumentando a energia negra em centenas de vezes, não foi o suficiente para criar um universo morto”, relatou Pascal Elahi, um dos coautores do estudo.

Será que realmente estamos procurando os alienígenas no lugar errado? Talvez, um dia, tenhamos alguma resposta sobre o assunto.



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