Cientistas revelam planetas de onde a Terra pode estar sendo observada

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Observar o universo a partir da Terra é a nossa perspectiva, mas já pensou no contrário? Que outros planetas poderiam estar nos observando?

Cientistas fizeram um levantamento dos locais que poderiam ser usados como bons observatórios, levando em conta a localização e a distância, para alguém que estivesse, de forma descompromissada, estudando o nosso pequeno planeta azul.

Os números do estudo são bem mais específicos do que pode parecer. Os astrônomos determinaram que 1715 sistemas estelares poderiam, nos últimos 5 mil anos, ter observado a sombra que a Terra faz no Sol ao passar por ele todos os anos.

Já se levarmos em conta a tecnologia, com ondas de rádio e TV existindo há aproximadamente 100 anos, 29 planetas possivelmente habitados poderiam já ter captado esses sinais.

Para isso, seria necessário que essas civilizações, caso existam, estejam pelo menos em um nível tecnológico igual ao nosso, já que da mesma forma que conseguimos detectar esses planetas, eles poderiam nos ver.

A capacidade tecnológica também seria importante para que uma comunicação bem-sucedida pudesse ser estabelecida.

De acordo com os pesquisadores responsáveis pelo estudo, da Universidade Cornell, em Ithaca, estado americano de Nova York, esses 29 planetas devem ser o foco das nossas emissões de sinais nos próximos anos.

Afinal, se houver alguém ali, é bem provável que eles já saibam que nós existimos. Mas o futuro guarda novas oportunidades em outros lugares do universo.

Janelas de observação

Dentre os sistemas estelares estudados, todos localizados a uma distância máxima de 100 parsecs do Sol, os cientistas notaram que existe uma janela de intervalo para que uma estrela seja observável a partir de outro ponto.

Esse intervalo é de, aproximadamente, mil anos, podendo variar bastante em função da localização.

Com isso, já temos alguns possíveis próximos candidatos a notarem a Terra com seus possíveis equipamentos. Um deles é o planeta Ross-128, que já consegue visualizar o nosso Sol.

Outros incluem o chamado Teegarden’s Star e o Trappist-1. O primeiro terá sua chance daqui a 29 anos, o segundo, em 1642 anos.



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