Itália pode ter temperatura mais alta da Europa e Lucifer é o culpado; entenda

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A Itália pode ter batido o recorde de temperatura na história da Europa nos últimos dias e há um culpado para isso: Lúcifer.

Mas antes de sair achando que o Diabo em pessoa resolveu passar as férias na Sicília, precisamos entender como está o clima no continente europeu e os fatores que contribuíram para esse calor fora do comum até mesmo para as regiões quentes do Velho Mundo.

O recorde de Itália pode ter acontecido na cidade de Siracusa, localizada na ilha da Sicília, que registrou 48,8 graus Celsius no último dia 11 de agosto.

Atualmente, o recorde pertence à Grécia, que registrou 48 graus na capital, Atenas, no longínquo ano de 1977. A atual onda de calor na Europa, que já dura mais de uma semana, é uma das piores da história, disso ninguém duvida.

As autoridades italianas estão preocupadas com a possibilidade do recorde, já que as altas temperaturas vêm acompanhadas de incêndios florestais e uma série de problemas, especialmente na região sul do país, de onde a Sicília fica próxima.

Pelo menos quatro mortes devido ao calor extremo já foram registradas no verão desse ano, uma marca que ninguém quer bater.

Além das vidas, vários ecossistemas da região, bem como plantações, estão sendo afetadas pela onda de calor que é ainda pior no sul da Europa, onde fica a Itália. Mas você deve estar se perguntando o que Lucifer tem a ver com isso.

Calor infernal na Itália

O sul da Itália tem sofrido especialmente por sua proximidade geográfica com a região norte da África, onde um anticiclone se originou nas últimas semanas.

O fenômeno faz com que o ar quente desça mais para próximo da superfície e cause esse aumento brutal nas temperaturas, além dos incêndios, e esse, em específico, recebeu o simpático nome de Lucifer.

Enquanto devasta a Sicília, a Calábria e toda a parte sul da “bota”, Lucifer segue rumando para o norte do país, devendo alcançar a capital, Roma, nos próximos dias e causar temperaturas semelhantes também por lá.

Ele só deve perder força ao se aproximar da cordilheira dos Alpes, no norte italiano, normalmente mais fresco do que o ensolarado sul.

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