A ciência acaba de comprovar que os xenobots – conhecidos como os primeiros ‘robôs vivos’ – são capazes de se autorreproduzirem.
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De acordo com informações dispostas por meio da CNN, os cientistas norte-americanos (responsáveis pelo desenvolvimento do micro robô) alegam que os xenobots desenvolveram um mecanismo de reprodução biológico diferente dos processos de animais ou plantas.
Os cientistas detalham que, conforme as pesquisas realizadas entre a Universidade de Vermont, a Tufts University e o Wyss Institute de Harvard, os robôs vivos coletam e comprimem células-tronco soltas em forma de pilhas que amadurecem e se tornam descendentes.
“Quando liberamos [as células]do resto do embrião e demos a elas a chance de descobrirem como estar em um novo ambiente, elas não apenas descobriram uma nova maneira de se mover, mas também descobriram, aparentemente, uma nova maneira de se reproduzir”, confessa o professor de biologia Michael Levin.
O que raios são os ‘robôs vivos’?
Esses robôs são formados a partir das células-tronco*, de menos de um milímetro de largura, de um sapo africano (Xenopus Laevis). Os xenobots foram revelados a público no ano passado, após alguns experimentos de que estes são capazes de operar em grupos, se auto curar e até se mover.
Os pesquisadores utilizaram inteligência artificial a fim de testar as formas de reprodução molecular dos micros robôs, também conhecido como ‘replicação cinética’. Sendo assim, eles descobriram que os xenobots possuem um formato C – como a figura do jogo do Pac-Man.
Desde o ínicio da pesquisa norte-americana, os cientistas tinham o conhecimento da reprodução dos robôs, mesmo que de uma forma rara e em condições muito especificas. No caso, estes são capazes de reunir centenas de células-tronco dentro de sua boca e, após alguns dias, o ‘fecundam’.
Até o momento não há uma finalidade para a descoberta, mas acredita-se que estes podem receber funções como coleta de microplásticos nos oceanos, bem como para transporte medicamentoso dentro de corpos humanos.
*As células-tronco possuem a capacidade de se transformar em qualquer outra célula de um organismo. No caso dos xenobots, os pesquisadores utilizaram os embriões de sapo e os deixaram incubados.
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