Análise de DNA mostra que suposto abominável homem das neves era um urso

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Supostas evidências físicas da existência do abominável homem das neves foram submetidas a uma análise de DNA. O teste mostrou que os pelos, ossos, pele, dentes e material fecal da misteriosa criatura eram na verdade, vestígios de ursos.

A análise foi feita por cientistas da Universidade de Buffalo, em 9 amostras. Oito delas foram indicadas como pertencentes a antigas espécies de ursos asiáticos do Tibete e da região do Himalaia. Uma das amostras, um dente atribuído ao abominável homem das neves, pertencia, de fato, a um cachorro.

A bióloga Charlotte Lindqvist falou sobre os testes “Nossas descobertas sugerem fortemente que a base biológica da lenda do abominável homem das neves pode ser encontrada em ursos locais, e nosso estudo demonstra que a genética deve ser capaz de desvendar outros mistérios similares”.

A pesquisa, além de lidar com os dados criptozoológicos, também foi importante no estudo do DNA dos ursos daquela região. Cruzando os dados obtidos na análise do suposto abominável homem das neves com informações genéticas de ursos vivos, foi possível traçar o parentesco dos ursos tibetanos com populações de ursos da América. Os grupos teriam se dividido após uma era do gelo, o que fez com que evoluíssem paralelamente em duas espécies.

A lenda do abominável homem das neves

Também conhecido como Yeti, a criatura seria um tipo de primata muito alto e forte, que exala um odor desagradável e vive na região do Tibete e da cordilheira do Himalaia. Uma versão parecida do lendário animal é o Pé-Grande, que viveria nas regiões montanhosas e frias dos Estados Unidos e Canadá.

É uma lenda famosa em todo o mundo e conta com grande quantidade de supostas testemunhas. Desde 1961, o governo do Nepal reconhece oficialmente a existência do abominável homem das neves.



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