Andrei Chikatilo: o Açougueiro de Rostov que matou mais de 50 pessoas

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Andrei Chikatilo foi um serial killer russo que ficou famoso no país anos 80 e 90, devido ao alto número de vítimas que fez na cidade de Rostov do Don.

Por conta disso chegou a ganhar o apelido de “Açougueiro de Rostov”. Vale lembrar que essa é mesma cidade onde o Brasil faz sua estreia na Copa de 2018. Conheça mais sobre essa história macabra abaixo.

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Andrei Chikatilo nasceu em 16 de outubro de 1936 na Ucrânia, época em que o país vivia uma miséria sem tamanhos. Seu pai foi lutar na Segunda Guerra Mundial e se tornou prisioneiro de guerra, ficando sob a responsabilidade de sua mãe a criação dos filhos.

O serial killer cresceu em um ambiente pouco propício para uma criança e sofreu nas mãos de sua mãe, que gritava constantemente com ele.

Ele também ouviu histórias de que seu irmão mais velho foi sequestrado e foi canibalizado por vizinhos, que estavam morrendo de fome. No entanto, não existem provas de que o irmão de Chikatilo realmente existiu.

Apesar de sua altura (1,93), Chikatilo era uma pessoa muito tímida e tinha auto estima baixíssima, o que o fez sofrer de impotência sexual permanente: ele não conseguia manter uma ereção durante relações sexuais.

Por conta disso, acreditou que foi castrado e cegado ainda no nascimento, o que fez ter sentimentos de violência e vingança por toda sua vida.

O serial killer até que tinha uma vida considerada comum. Na década de 60, se mudou para Rostov do Don, onde conheceu sua esposa, com quem teve dois filhos (e tinha vida sexual mínima) e se tornou professor de uma escola, apesar dos problemas que tinha na hora de disciplinar seus alunos.

Vida como serial killer

Chikatilo começou sua vida como serial killer após agredir sexualmente uma adolescente de 15 anos em maio de 1973. Os assédios cresceram e foram tantos que ele foi demitido do emprego de professor em 1981.

O primeiro assassinato ocorreu em setembro de 1978, quando Chikatilo matou uma menina de 9 anos após uma agressão sexual, jogando seu corpo em um  rio da cidade.

Após seu terceiro assassinato, que ocorreu em junho de 1982, Chikatilo não conseguiu mais controlar suas tendências homicidas, se tornando de vez um serial killer.

Ele até mesmo desenvolveu um modus operandi: levava meninas e adolescentes para locais isolados, onde as matava com facadas e mutilava, com a própria boca, os órgãos genitais e as línguas das vítimas. Ele também tinha o costume de retirar seus olhos.

O serial killer também tinha o hábito de matar prostitutas, especialmente aquelas que tiravam sarro de sua impotência sexual. Com o passar do tempo, também começou a matar meninos que encontrava nas ruas de Rostov.

Chikatilo cometeu seu último assassinato em novembro de 1990, mesmo mês em que foi preso pelas autoridades, após anos de investigação e pressão da população local.

Alguns dias depois de sua prisão, confessou ser o Açougueiro de Rostov. Inicialmente, o homem foi acusado de 36 assassinatos, mas disse que também matou algumas vítimas em viagens que fez pela então União Soviética.

Durante seu julgamento, o próprio Chikatilo se definiu como um “aborto da natureza” e que era atormentado por seu impotência sexual. Ele chegou a dizer que a pena de morte seria pouco para uma pessoa como ele.

Chikatilo foi condenado à morte e executado com um tiro em 14 de fevereiro de 1994. Oficialmente, o serial killer cometeu um total de 53 assassinatos, mas segundo suas contas, ele teria tirado a vida de 56 pessoas.



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