Beber café pode deixar sua vida mais longa, afirma novo estudo

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Os fanáticos por café de todo o mundo podem comemorar: beber café pode deixar a sua vida mais longa, de acordo com um novo estudo publicado recentemente por um grupo de pesquisadores dos EUA.

O consumo de café foi associado a um menor risco de morte devido a doenças cardíacas, câncer, acidente vascular cerebral, diabetes e doenças respiratórias e renais para indivíduos afro-americanos, japoneses-americanos, latinos e brancos.

As pessoas que consumiram uma xícara de café ao dia eram 12 por cento menos propensas a morrer em comparação com aquelas que não bebiam café. Essa associação foi ainda mais forte para aqueles que bebiam de duas a três xícaras por dia, com uma chance de 18 por cento.

A mortalidade mais baixa estava presente, independentemente do hábito de beberem café tradicional ou descafeinado, sugerindo que a associação não está ligada à cafeína, disse Veronica W. Setiawan, autora principal do estudo e professora associada de medicina preventiva na Keck School of Medicine da USC.

“Não podemos dizer que beber café prolongará a sua vida, mas vemos uma associação”, disse Setiawan. “Se você gosta de tomar café, beba! Se você não é um bebedor habitual, então você precisa considerar se você deveria começar”.

O estudo, que será publicado na edição de 11 de julho dos Annals of Internal Medicine, utilizou os dados do estudo Multiethnic Cohort, um esforço colaborativo entre a University of Hawaii Cancer Center e a Keck School of Medicine.

O Estudo de Corte Multiétnico ainda está em curso e tem mais de 215.000 participantes, se apresentando como o estudo mais etnicamente diverso, que examina fatores de risco de estilo de vida que podem levar ao câncer.

“Até agora, poucos dados estavam disponíveis sobre a associação entre o consumo de café e a mortalidade em não-brancos nos Estados Unidos e em outros lugares”, afirma o estudo. “Essas investigações são importantes porque os padrões de estilo de vida e os riscos de doenças podem variar substancialmente em contextos étnicos e raciais, e os achados em um grupo podem não se aplicar necessariamente a outros”.

Como a associação foi vista em quatro etnias diferentes, Setiawan afirma que é seguro dizer que os resultados se aplicam a outros grupos.

“Este estudo é o maior do gênero e inclui minorias que têm estilos de vida muito diferentes”, disse Setiawan. “Ver um padrão semelhante em diferentes populações dá um apoio biológico mais forte ao argumento de que o café é bom para você, seja você branco, afro-americano, latino ou asiático”.

– Sciencedaily



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