Infelizmente, várias armas nucleares já foram detonadas ao redor do mundo, mas como seria se uma bomba atômica explodisse no espaço sideral? Embora a ausência de oxigênio impeça a formação de chamas, o clarão ainda seria visível e os danos não seriam nem um pouco menores.
Na verdade, alguns dos planos da Nasa para salvar a Terra incluem uma detonação como essa.
A maioria das bombas nucleares mais comuns funciona através de um processo denominado fissão nuclear, onde particular de urânio são literalmente quebradas em duas moléculas, em uma reação que libera uma quantidade de energia muito grande em um tempo muito pequeno, consumindo pouco espaço de armazenamento e com uma intensidade absurda.
Testes já foram feitos, durante a Guerra Fria, para levar bombas atômicas para o espaço. Acontece que a maioria das ogivas é bastante instável e qualquer problema no transporte poderia resultar em uma catástrofe. Apesar disso, os testes foram bem sucedidos e levar uma bomba atômica para fora da Terra nem é algo tão complicado assim.
A explosão de uma bomba atômica no espaço geraria uma bola de energia, visível ao olho humano, apesar da ausência de fogo. A cor poderia ser descrita como similar a de um raio, como uma luz branca azulada.
O grande problema de fazer isso seriam os efeitos, já que a radiação provavelmente voltaria para a atmosfera terrestre, contaminando o mundo todo de uma só vez, dependendo da distância em que a arma foi detonada.
Salvando o mundo
Um dos planos da Nasa e de outras agências espaciais ao redor do mundo para impedir que um asteroide ou meteoro de grande massa atinja a Terra é justamente explodi-lo antes que o impacto aconteça. Isso só poderia ser feito com o uso de uma bomba atômica.
A ideia é quebrar o objeto em pedaços menores, que mesmo que atinjam a superfície, seriam inofensivos ou, ao menos, causariam menos estragos. O problema, como já foi dito, seria a radiação que cairia de volta na Terra. Existe também a possibilidade de usar o míssil nuclear para desviar a trajetória do objeto.
