Muitas pessoas já fizeram este questionamento, um tanto quanto macabro, para a ciência: será que nossos cabelos e unhas continuam crescendo, mesmo após a morte?
Já podemos adiantar que não, apesar de muitos afirmarem que cabelos e unhas aparentam crescer mesmo assim. O motivo disso é que após o falecimento, nosso corpo acaba se desidratando, o que faz com que a pele acabe diminuindo de tamanho. Assim, as partes das unhas e cabelos que antes estavam debaixo dela acabam aparecendo, afirma a doutora Doria Day, dermatologista do hospital Lenox Hill, em Nova Iorque.
Normalmente, as nossas unhas costumam crescer aproximadamente 0,1 milímetros por dia. Mas para que cresçam, é necessário glicose, um dos açucares mais importantes para manter nosso organismo funcionando.
“Uma vez que seu corpo morre, não há mais glicose nele. Então, células da pele, unhas e cabelos não produzem novas células”, disse a doutora Day.
Além da ausência de glicose, a morte do corpo também cessa a complexa atividade hormonal que direciona o crescimento do cabelo e das unhas, de acordo com um estudo publicado em 2007.
E o que mais acontece com nosso corpo após a morte?
1 – Nosso corpo costuma ficar roxo. Sim, o rosto de quem faleceu fica bastante pálido, mas as partes inferiores do cadáver (o que depende da posição em que se encontra) acabam ficando roxas. A razão é que a gravidade força o sangue a se acumular em seu vasos inferiores.
No caso dos homens, caso o pênis esteja voltado para o chão, esse acúmulo de sangue pode até mesmo causar uma ereção.
2 – Após a morte, as bactérias do intestino e trato respiratório acabam invadindo a corrente sanguínea, começando assim o processo de decomposição do corpo.
Por conta disso, gases putrefatos acabam se acumulando nos intestinos e estômago. Se você apertar ou até mesmo mover o cadáver, esses gases podem sair pela boca. E nem é preciso dizer que o cheiro é bem desagradável.
3 – O corpo ainda pode fazer movimentos espásticos, mesmo quando já aparenta estar completamente morto. O motivo é que ainda existe um pouco de atividade cerebral, mesmo que a pessoa tenha levado um tiro na cabeça, por exemplo. Assim, algumas contrações musculares ainda acontecem durante o “processo de morte.”