Cientistas reconstituem rosto de homem que viveu há 2 mil anos no Rio

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Especialistas do Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apresentaram a reconstrução do rosto de um homem que viveu há dois mil anos no Rio de Janeiro.

O trabalho ajuda a revelar como eram e como viviam os povos mais antigos do Brasil, anteriores aos índios tupinambás.

O ancestral dos atuais cariocas era bem baixinho para os padrões atuais, tinha entre 1,40 e 1,50 metro e vivia perto da praia. Tinha a pele bem morena e características indígenas.

O fóssil foi encontrado no sítio arqueológico Sambaqui Zé do Espinho. Os sambaquis são estruturas feitas por conchas e outros materiais pelos povos que habitavam o litoral entre 8 mil e 1 mil anos atrás, aparentemente para intenções de sepultamento.

AN homem 2 mil anos atrás rio de janeiro

A imagem é a primeira reconstrução facial digital em 3D de um crânio humano carioca. O trabalho foi feito com base em um fóssil achado na região de Guaratiba na década de 1980 por pesquisadores do Museu Nacional. E o nome foi uma homenagem a Ernesto de Salles Cunha (1907-1977), um dos mais importantes pesquisadores da paleologia brasileira.

O estudo dos ossos revela um desgaste maior dos membros superiores, indicando que, possivelmente, ele remava muito e pescava. A reconstrução foi feita a partir de um esqueleto achado em Guaratiba, na zona oeste da cidade.



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