Cigarro eletrônico: mito de que não faz mal aumenta popularidade do item

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica o tabagismo como a maior causa de mortes evitáveis em todo o mundo. Por isso, criou em 1987 uma data para marcar o Dia Mundial Sem Tabaco, que acontece em todo 31 de maio. Mais recentemente, a batalha ganhou um novo inimigo perigosíssimo.

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O cantor Zé Neto (que faz dupla com Cristiano) teve um sério problema de saúde devido ao uso de cigarro eletrônico, conhecido como “vape” e que tem feito muito sucesso entre os jovens.

A informação começou a circular após um vídeo vazado que apavorou os fãs: o próprio sertanejo, após concluir uma gravação com dificuldade para cantar, admite que está com um sério problema nos pulmões. Alguns dias depois, foi revelado que ele estava com uma condição chamada “vidro fosco”.

Os problemas do cigarro eletrônico

O cigarro eletrônico é a última moda entre o público tabagista, especialmente entre os mais novos, e ele chega como uma novidade envolta em mitos.

Muita gente diz que ele é menos prejudicial para a saúde do que o cigarro comum, mas será que isso é verdade? O cigarro eletrônico certamente é mais discreto, mas não dá para dizer que é totalmente inofensivo.

Primeiramente, é válido lembrar que o cigarro eletrônico é proibido no Brasil. Mesmo assim, é cada vez mais comum vê-lo em ação, especialmente porque algumas pessoas acreditam que ele pode ser uma ajuda para quem quer parar de fumar.

A diferença básica do aparelho é que ele funciona à bateria, queimando um líquido à base de nicotina e liberando apenas vapor de água.

Apesar de não possui o cancerígeno alcatrão do cigarro comum, o líquido contém resinas e outras substâncias tóxicas que também podem causar o câncer.

A nicotina, funciona da mesma forma, tornando o cigarro eletrônico mais “seguro” apenas para as pessoas próximas, mas tão ou mais perigoso do que o cigarro comum para quem fuma. No entanto, os fumantes passivos ainda estão expostos a substâncias tóxicas.

Os próprio fabricantes não garantem a ausência de riscos à saúde, mas afirmam que as próximas gerações de cigarros eletrônicos serão cada vez menos nocivas, com reduções de risco chegando a até mesmo 90%.

A ciência ainda não possui dados exatos sobre os males da nicotina líquida, mas sabe-se que faz mal.

Doença misteriosa

O cigarro eletrônico esteve no centro de uma polêmica epidemia nos Estados Unidos em 2019. Fumantes do aparelho contraíram uma misteriosa doença respiratória, que registrou 47 mortes só naquele ano. Fumantes de cigarro comum não tiveram a doença, tornando fácil a detecção do causador.

Foram mais de 2.300 casos registrados. A doença consiste em queimaduras internas, dentro do sistema respiratório, causadas, segundo os especialistas, por um tipo de óleo que faz parte da mistura do líquido que é efetivamente inalado.

Os Estados Unidos cogitam fortemente proibir o cigarro eletrônico, assim como já acontece no Brasil e em outros países.

Morte por explosão

Acidentes com cigarros eletrônicos são extremamente comuns. Entre 2009 e 2016, foram registradas 195 explosões de cigarros eletrônicos nos Estados Unidos.

Também em 2019, William Brown, de 24 anos, fumava um cigarro eletrônico quando o aparelho explodiu, danificando seu rosto e o levando a uma morte prematura.

A tragédia, acontecida no estado americano do Texas, reabre o debate sobre o nível de segurança de dispositivos como esse, que emitem vapor de nicotina aquecido por uma bateria comum, como uma alternativa ao cigarro normal.

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