Conheça 6 dos códigos mais difíceis de se decifrar

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Muitos pessoas gostam de encarar desafios, mas existem inúmeros desafios, como códigos que vão além de apenas um pequeno quebra-cabeça para se divertir em um fim de tarde. Alguns são tão complicados que parecem que foram projetados para serem quase impossíveis de solucionar. Desde cifras extremamente difíceis de entender seu significado até mesmo livros inteiros escritos em uma língua estranha que ninguém no planeta parece entender.

Aqui estão seis dos códigos mais difíceis de se decifrar – pode ser que alguns deles nunca cheguem a ser decifrados.

Kryptos

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Muitas esculturas modernas podem ser indecifráveis, mas Kryptos – uma escultura feita pelo artista americano Jim Sanborn, localizada no terreno da sede da Agência Central de Inteligência (CIA) em Langley, Virgínia – leva as coisas um passo adiante. Ou, na verdade, quatro passos, porque esse é número de códigos que esta obra enigmática contém.

Projetado por Sanborn, com a ajuda do ex-criptógrafo da CIA Ed Scheidt, Kryptos contém centenas de caracteres embaralhados em mais de quatro quadros separados. Só para resolver as três primeiras mensagens, os agentes da CIA levaram cerca de sete anos. Mas o quarto código ainda permanece sem solução.

Manuscrito Voynich

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Um dos mais famosos “quebra-cabeças” na história da criptografia, o Manuscrito Voynich é um livro ilustrado escrito à mão, que, segundo especialistas, é datado do início do século XIV. O livro é composto de 246 páginas, impressas em couro de bezerro.

Quase nada se sabe sobre o texto, mas o que se tem conhecimento não faz muito sentido. Ele usa uma forma desconhecida de escrita, sem nenhuma relação com as línguas europeias. O alfabeto usado no livro tem cerca de 28 caracteres, usados sem pontuação ao longo de todo o texto.

O livro ter sido examinado e estudado por criptógrafos durante décadas desde que ele foi descoberto por um vendedor de livros polonês, no início do século 20. Até hoje, ninguém foi capaz de decifrar o código Voynich. Muitos conspiradores dizem que o livro não passa apenas de um “hoax” – uma farsa bem elaborada.

Cifras de Beale

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Há quem diga, também, que as Cifras de Beale sejam compostas de códigos farsantes. Basicamente, são três cifras escritas em um panfleto que, uma vez decodificado, revelaria a localização de um tesouro milionário enterrado até os dias de hoje.

Parece bom demais para ser verdade, mas uma das três cifras que fica na segunda página foi decifrada. O conteúdo detalhava um tesouro, mas não sua localização. O pesquisador que estudou isso só conseguiu ter êxito ao decifrar porque percebeu que as três páginas continham uma série de números. Então, ele então supôs que cada número representava uma ou mais letras, já que havia uma extensão muito maior de números em relação as letras do alfabeto.

Para decifrá-la, foi necessária a utilização de uma cópia da Declaração da Independência dos Estados Unidos da América como texto-chave, pois os documentos utilizavam a chamada cifra de livro que consiste em usar um texto como chave para criar uma cifra. O problema é que ninguém sabe quais outros textos podem resolver as cifras restantes.

LCS35

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Também conhecido como o “Time Lock Puzzle”, o LCS35 é um desafio em forma de criptografia projetado em 1999 pelo pesquisador Ron Rivest, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Quando este problema matemático for resolvido, uma cápsula do tempo de chumbo será aberta no MIT.

O puzzle envolve a divisão de um número incrivelmente enorme, por um número que é apenas um pouco menor que o da conta (mas ainda com mais de 600 dígitos).

Ninguém sabe o que está dentro da capsula e, segundo os dados de Rivest, estima-se que levaria cerca de 35 anos para que o enigma seja resolvido. Os interessados ainda terão de esperar para descobrir o que de fato tem na capsula.

Cifras de Dorabella

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As Cifras de Dorabella permanecem sem solução desde 1897. Composta de apenas 87 caracteres distribuídos por três linhas de texto, esta mensagem codificada foi escrita pelo compositor Inglês Edward Elgar.

A mensagem foi enviada para sua amiga Dorabella Penny, mas nem ela e nem qualquer outra pessoa que já tenha posto os olhos sobre as cifras foi capaz de descobrir com exatidão o que exatamente estava escrito.

Caso Taman Shud

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Parecido com a trama de um thriller psicológico, o misterioso caso Taman Shud tomou os jornais em 1948, quando um homem morto não identificado foi encontrado deitado na praia de Somerton, na cidade australiana de Adelaide. Em seu bolso foi encontrado uma página rasgada de um livro, marcada com a mensagem “Tamam Shud” (que do persa significa “terminou”).

A polícia acabou encontrando o livro de onde a página foi retirada, juntamente com uma pequena cifra que, presumivelmente, poderia fornecer novas pistas sobre a identidade do homem, e, possivelmente, como ou por que ele foi deixado morto na praia. Infelizmente, ninguém jamais foi capaz de decifrar a cifra, ou seja, o “Homem de Somerton”, como ficou popularmente conhecido, continua a ser um grande mistério para a cidade.



fonte: sciencealert
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