Covid-19: o que a cepa trazida pela Copa América pode causar no Brasil?

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A realização da Copa América no Brasil acabou trazendo, como já era esperado, uma nova cepa de Covid-19 para o país. Mas o que ela tem de diferente?

Na verdade, a chamada variante B.1.621 é apenas mais uma das várias que já estão circulando em todo o mundo e teve sua existência em território nacional confirmada em 12 de julho. Não há motivo para pânico, mas sim para cuidado.

A variante B.1.621 foi verificada pela primeira vez em janeiro desse ano, na Colômbia. Os primeiros dois casos confirmados no Brasil apareceram no estado do Mato Grosso e teriam chegado ao país através de pessoas que vieram com as delegações da Colômbia e do Equador para jogar o torneio.

A cepa é comum também nos Estados Unidos, Colômbia, Espanha, México e Holanda.

Por ser mais nova, a variante ainda não recebeu uma denominação em letra grega. Ela possui pelo menos 5 mutações em relação ao coronavírus original, sendo que quatro delas já são conhecidas.

Elas tornam o vírus mais transmissível, mas não necessariamente mais agressivo ou letal em sua infecção. Os dados em relação a isso ainda são poucos.

A situação na Colômbia, país onde a cepa foi detectada inicialmente, pode ser um bom termômetro. E ela mostra que é importante monitorar os casos e acelerar o processo de vacinação da população, para evitar ainda mais mortes do que já poderia ter sido feito.

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“Cepa” América

A Copa América estava programada para ser disputada na Colômbia, em 2020, mas foi adiada por conta da pandemia de Covid-19.

Em 2021, o país continuou alegando que não poderia receber o torneio devido às condições sanitárias. A vaga de sede oficial foi oferecida para a Argentina e outros países, que também recusaram, enquanto o Brasil aceitou prontamente.

A decisão de realizar a Copa América no país foi mal recebida pelo público de modo geral. Inicialmente, até mesmo os jogadores da Seleção Brasileira se mostraram contrariados, embora não tenham se posicionado de forma clara em relação a isso.

Os jogos foram feitos sem público, com exceção da final, no Maracanã, que contou com 5 mil espectadores. Nela, a Argentina venceu o Brasil por 1 a zero, ganhando seu primeiro título em 28 anos.



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