Covid-19: o que sabemos sobre a nova variante de Belo Horizonte?

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Cientistas detectaram cerca de 18 mutações nas infecções por coronavírus na região de Belo Horizonte (MG). Isso indica uma nova variante da Covid-19, que pode ser validada oficialmente nos próximos dias.

Essa seria a segunda variante detectada no Brasil, depois da de Manaus (AM), mas muitos pesquisadores acreditam que existem outros vários tipos de mutações circulando no país.

A variante mineira da Covid-19 foi detectada por cientistas do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pode ser preocupante não só para o Brasil, mas para todo o mundo.

O aumento de variantes detectadas do vírus aumenta também a chance de que uma dessas mutações permita que o coronavírus consiga escapar dos efeitos das vacinas existentes.

O sequenciamento do vírus feito pelos pesquisadores da UFMG ainda não confirma que se trata de uma nova variante, mas a chance existe e não é descartada.

Sem uma confirmação oficial, também é impossível dizer se essas mutações tornariam o vírus mais contagioso ou mais letal do que as variantes já confirmadas.

O Brasil, assim como a maioria dos outros países da América Latina, é considerado um território de extremo risco para a pandemia.

Isso acontece porque, por aqui, há pouco ou nenhum monitoramento das infecções, o que favorece a criação de novas cepas e variantes mais fortes e/ou potentes. A cada nova variação descoberta aqui, o mundo todo fica atento e preocupado.

Covid-19: os inimigos agora são outros

Até o momento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera 5 variantes do coronavírus como as mais preocupantes.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos concorda, alertando ainda que a principal diferença dessas cepas é a maior capacidade de infecção, além de possível maior letalidade.

São elas as variantes B.1.1.7, detectada no Reino Unido, B.1.351, detectada na África do Sul, P.1, detectada no Brasil e também chamada de “variante de Manaus”, além da B.1.427 e da B.1.429, ambas nativas dos Estados Unidos.



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