O hipopótamo geralmente é visto como um animal tranquilo, sempre vivendo a beira d’água e bocejando.
Acontece que, na verdade, esse bocejo e um som de risada vindos do animal representam que ele está incomodado com alguma coisa e acredite: você não quer ver um hipopótamo bravo.
Embora tenham essa imagem de “bonachões” no imaginário popular, os hipopótamos são na verdade animais bastante agressivos e até mesmo rápidos, podendo correr bastante para perseguir uma presa.
Na África, hipopótamos matam mais pessoas por ano do que leões, por exemplo.
Muitas pessoas acreditam que eles são animais exclusivamente herbívoros, mas isso não é totalmente verdade.
Há relatos de hipopótamos caçando antílopes e outros mamíferos menores e embora eles não tenham uma predileção especial por seres humanos, somos uma refeição que eles não recusariam.
Na verdade, há registros de canibalismo entre hipopótamos, embora não se saiba se a presa foi morta ou morreu de outra forma.
É difícil perceber se um hipopótamo está bravo, já que seu temperamento parece sempre tranquilo. Uma boa dica são os constantes bocejos, que não são sinal de sono ou cansaço, mas de irritação.
É o mesmo caso de um som de risada que eles costumam emitir quando estão bastante descontentes.
Além do perigo direto, hipopótamos costumam causar problemas para fazendeiros africanos, já que seu apetite voraz é capaz de destruir plantações inteiras com facilidade.
Benefícios do hipopótamo
Ainda assim, o hipopótamo está longe de ser uma pedra no sapato do ser humano. Os animais também nos ajudam de várias formas, entre elas remexendo a lama do fundo dos rios, por onde caminham.
Dessa forma, a água se torna mais rica em nutrientes para plantas e criações de gado.
Eles também são conhecidos por fazer um verdadeiro “ventilador” quando defecam, espalhando a obra por todo lado.
Isso ajuda a adubar o solo e também favorece os agricultores, que em muitos casos precisam trocar as plantações baixas, como milho e trigo por árvores frutíferas, pelas quais os hipopótamos não se interessam.
