Nesta segunda-feira, 14 de dezembro, teremos um eclipse solar que poderá ser visto parcialmente de alguns pontos do Brasil.
O eclipse total deve ser visto apenas de alguns locais da Argentina e do Chile, durando apenas 2 minutos. No entanto, o evento é interessante para todos os apaixonados por astronomia e é relativamente raro que possa ser acompanhado por tanta gente.
No Brasil, a escuridão será de acordo com a localização. Os estados da região sul poderão ver cerca de 60% do disco solar coberto pela Lua Nova, enquanto São Paulo e parte do sudeste verão mais ou menos 40% do fenômeno.
No norte e boa parte do nordeste, o fenômeno não será visível e é preciso levar em conta também as condições climáticas, em todas as regiões.
O site oficial da Nasa começou as 11h40 da manhã uma transmissão sobre o fenômeno, que pode ser acompanhada através deste link.
O eclipse deve acontecer até pouco depois das 15h30, com seu ponto mais importante e escuro acontecendo entre 12h e 13h, sempre no horário de Brasília.
Para poder observar o eclipse, é indicado não olhar diretamente para o Sol, o que pode causar danos à visão.
Filtros e equipamentos adequados são os mais indicados, bem como câmeras e celulares que possuam os recursos necessários para filtrar a imagem de modo a não ocorrer nenhum dano a saúde.
Em razão da pandemia, também não é recomendado reunir pessoas para observar o fenômeno.
Anoitecendo de dia
Um eclipse solar ocorre quando a Lua, que é bem menor do que o Sol, mas está bem mais próxima da Terra, se coloca entre o nosso planeta e a estrela, bloqueando sua luz total ou parcialmente, dependendo da localização.
O fenômeno dura apenas alguns minutos na maioria das vezes e é caracterizado pelo lançamento da sombra da Lua na superfície da Terra.
No passado, quando a maioria das pessoas ainda não entendia o que acontecia em fenômenos desse tipo, um eclipse solar era geralmente classificado como um mau presságio, tendo equivalentes simbólicos em várias culturas e mitologias, geralmente associado a algo ruim.
No entanto, não há motivo para ter medo, apenas cuidado com os olhos ao tentar observar o disco solar no momento em que a Lua entra na sua frente.