A pandemia de coronavírus não é a primeira a atingir o Brasil. Há 10 anos, o mundo também se preocupava com o surto do vírus Influenza A H1N1, que ficou conhecido como “gripe suína”.
Naquela época, a origem era bem mais próxima do que a distante China. Os primeiros casos da H1N1 foram registrados no México e o número de mortes também foi extremamente elevado.
A gripe suína chegou ao Brasil em maio de 2009, registrando logo de cara 20 casos, espalhados pelos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins.
A primeira morte aconteceu no Rio Grande do Sul e pouco mais de um mês depois, o país já registrava 627 casos de contaminação pelo vírus H1N1.
A grande vantagem do combate à gripe suína é o fato de que o H1N1 é um vírus do tipo Influenza, também conhecido como vírus da gripe comum, ao contrário do COVID-19, que é um coronavírus.
No caso da gripe suína, havia a possibilidade da vacina e assim foi feito. Campanhas de vacinação foram intensificadas por todo o país.
Além disso, foram feitos bloqueios em aeroportos, para que pessoas infectadas não entrassem no país sem passar por tratamento. Isso não está acontecendo na pandemia de coronavírus e pode ser um fator determinante para o alcance da doença e, principalmente, na quantidade de mortos.
Epidemias e pandemias
Doenças altamente contagiosas não são exatamente novidade no Brasil. Além da H1N1, que chegou há 10 anos, e do atual coronavírus, convivemos com ainda com dengue, febre chikungunya e zika vírus, além de períodos de maior ocorrência de febre amarela, todas elas doenças mortais.
As três primeiras são cortesia do já famoso mosquito Aedes Aegypti, que é combatido duramente em todo verão, mas que continua causando um estrago considerável por aí.
A soma dessas doenças circulando juntas, agora com a inclusão do coronavírus, pode ser um grande problema que precisa ser combatido por todos, bastando seguir as orientações das autoridades.
